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Dificilmente Cesp saíra ilesa da crise hídrica, mas ações estão descontadas

14 jun 2021, 16:06 - atualizado em 15 jun 2021, 15:17
Cesp
Apesar disso, a Genial lembra que que não existe mal que dure para sempre (Imagem: Cesp)

O cenário de crise hídrica parece inevitável. Sem chuvas, os reservatórios enfrentam uma das suas piores situações em décadas.

Atualmente, os reservatórios estão em 32% da capacidade total na região Sudeste (que responde por 70% da capacidade total no Brasil), o que reflete a pior estação chuvosa para o período de outubro de 2020 a maio de 2021 desde 1931.

De acordo com a Reuters, o governo prepara uma MP (medida provisória) que poderá autorizar racionamento de energia no país.

Isso faz com que as hidroelétricas sejam obrigadas a comprar energia elétrica no mercado à vista para honrar seus contratos, gerando custos financeiros à sua operação.

Para a Genial, de todas as empresas do setor, a CESP (CESP6) é a mais afetada. A empresa tem apenas duas hidroelétrica, a Porto Primavera e a Paraibuna, em seu portfólio e possui alto nível de contratação para 2021.

“Apesar dos seus esforços em comprar energia e tentar fechar o déficit em seu balanço para o ano, duvidamos que saia incólume”, afirma.

Apesar disso, a corretora lembra que que não existe mal que dure para sempre.

“A empresa está negociando abaixo dos valores alcançados no coronacrash”, completa.

A Genial tem recomendação de compra para ações da Cesp, com preço-alvo de R$ 34.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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