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Dividendos: A ação mais barata do setor de energia elétrica, segundo o Itaú BBA

13 abr 2022, 16:02 - atualizado em 13 abr 2022, 16:04
Dividendos, Lucro, Dinheiro
Itaú BBA diz que as novas projeções contemplam os resultados do quarto trimestre. (Imagem: Unsplash/@f7photo)

A mais barata ação do setor de geração e distribuição de energia elétrica, notadamente um bom pagador de dividendos, é a da Neoenergia (NEOE3), disse o Itaú BBA nesta quarta-feira (13).

Dois adendos: o banco considera apenas o seu universo de cobertura e o termo “barato” não diz respeito necessariamente ao preço, mas ao valor intrínseco da companhia.

Em relatório, o Itaú BBA reiterou a recomendação “outperform” para ação da Neoenergia e elevou o preço-alvo de R$ 21,10 para 27,10, ante o patamar atual de R$ 17,54.

Com uma taxa interna de retorno (TIR) implícita de 12,1%, a ação da Neoenergia teve um desempenho inferior a alguns de seus pares nos últimos 12 meses, destacam o analista do banco Marcelo Sa e equipe.

Eles citam a “rápida desalavancagem” da Neoenergia e a tendência de ganhos da companhia, mas dizem ver com preocupação a alocação de capital e estrutura de governança da empresa.

“Houve algumas ações recentes questionáveis ​​por parte da empresa, como o anúncio mal detalhado em dezembro de um contrato com a Iberdrola”, diz trecho do relatório.

Atualizações para o setor forte em dividendos

A atualização sobre a Neoenergia faz parte de um relatório que contempla outras empresas de energia elétrica.

O Itaú BBA diz que as novas projeções contemplam os resultados do quarto trimestre, estimativas macroeconômicas, revisão sobre preços de energia, WACC regulatório e custo do patrimônio.

No geral, o banco diz ter uma visão positiva para as empresas, com base no atual preço dos papéis e na tese de proteção contra inflação, geração de fluxo de caixa – que leva ao pagamento de dividendos – e potencial de reclassificação quando as taxas de juros de longo prazo começarem a cair.

Além de mexer com as estimativas para a Neoenergia, o Itaú BBA manteve a classificação “outperform” para a CPFL (CPFE3), aumentando preço-alvo de R$ 37,10 para R$ 39,70.

No entanto, o banco rebaixou EDP (ENBR3) para “market perform”, com preço-alvo de R$ 21,60 (ante 22,00 de relatório anterior).

Sobre a CPFL, o banco citou o alto rendimento de dividendos e uma grande geração já contratada no portfólio.

Já a EDP, diz o Itaú BBA, subiu bastante na Bolsa (19% nos últimos 12 meses), em parte por conta de expectativas sobre a venda de ativos hidrelétricos – operação que não aconteceu.

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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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