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Divisão de metaverso de Meta (META) acumula prejuízo superior a US$ 9 bilhões no ano

27 out 2022, 8:53 - atualizado em 27 out 2022, 8:58
Meta
Há menos de um mês, o CEO de Meta disse que iria congelar contratações e reestruturar equipes para cortar custos.(Imagem: Reuters/Stephem Lam)

Empresa-mãe do Facebook, Meta (META) informou que sua divisão de metaverso – Reality Labs – obteve um prejuízo de US$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

A nova perda eleva o prejuízo anual de Reality Labs até o momento para espantosos US$ 9,4 bilhões. Meta disse não “antecipar que perdas operacionais de Reality Labs” crescerão significativamente no próximo ano.

Meta afirmou que Reality Labs gerou US$ 285 milhões em receita no trimestre, quando, no 3T21, esse valor foi de US$ 558 milhões. O segmento da “família de apps” de Meta, que inclui Facebook e Instagram, registrou US$ 27,4 bilhões em receita.

Fora de Reality Labs, Meta continua a gerar receitas robustas de anúncios, trimestre após trimestre, com os negócios de seus apps centrais – Facebook e Instagram. No entanto, após alcançar US$ 1 trilhão no ano passado, a capitalização de mercado de Meta afundou abaixo de US$ 370 milhões.

O gráfico acima mostra a capitalização de mercado de Meta, antigo Facebook, nos últimos 5 anos. (Imagem: The Block Research)

Desafios e aspirações de Meta

Sinais não tão positivos parecem estar se formando durante este ano, conforme Meta aparenta continuar priorizando suas ambições no metaverso, em vez dos negócios centrais da companhia.

Recentemente, o CEO de Altimeter Capital Management – uma das acionistas de Meta – sugeriu em uma publicação em blog que a companhia cortasse 20% do quadro de funcionários e reduzisse investimentos, principalmente ao limitar os gastos com Reality Labs a não mais que US$ 5 bilhões ao ano.

Há menos de um mês, o CEO de Meta, Mark Zuckerberg, disse a funcionários que estava congelando contratações e reestruturando as equipes para cortar custos.

Durante uma conferência de resultados com analistas, Zuckerberg disse que sua estratégia para o metaverso envolve muito mais que os esforços da companhia de desenvolver negócios na realidade virtual.

As aspirações de Meta, disse ele, também incluem iniciativas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de realidade aumentada e interface neural.

Há mais de um ano, o CEO de Meta tem trabalhado para vender sua visão para o futuro de Meta e como ela está relacionada à habilidade da companhia de construir o metaverso – um espaço digital imersivo, em que pessoas podem trabalhar, jogar e socializar.

A plataforma de metaverso de Meta recebeu o nome de Horizon Worlds. Até agora, a plataforma tem sofrido para atrair grande quantidade de usuários. Menos de 200 mil pessoas estão visitando Horizon Worlds a cada mês, segundo um informe recente do Wall Street Journal.

Embora a plataforma tenha menos de um ano, os números parecem insignificantes quando comparados com Facebook e Instagram – os quais, juntos, somam cerca de 4 bilhões de usuários.

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