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Dólar: Payroll forte assusta e moeda renova máximas acompanhando NY, acima de R$ 5,20

02 dez 2022, 11:19 - atualizado em 02 dez 2022, 11:19
Dólar ganhou tração após a divulgação do payroll e renovou máximas a R$ 5,23 com dados mais fortes nos Estados Unidos (Imagem: Shutterstock)

O dólar à vista reagiu imediatamente aos números do mercado de trabalho nos Estados Unidos, o payroll, e ganhou fôlego frente ao real renovando máximas a R$ 5,23. No início do pregão, a moeda norte-americana chegou a operar abaixo de R$ 5,17.

Por volta das 11h15 (de Brasília), porém, o dólar oscilava em queda de 0,14%, cotado a R$ 5,17 para venda, enquanto o contrato futuro com vencimento em janeiro caía na mesma magnitude, a R$ 5,20. Em contrapartida, lá fora, o Dollar Index inverteu saiu de queda para alta de 0,5%, 105,2 pontos.

A divisa norte-americana caminha para encerrar a semana com desvalorização de, até o horário acima, 3,3%.

Dólar reage a payroll forte

Em novembro, foram criadas 263 mil vagas de trabalho nos Estados Unidos, ficando acima da expectativa do mercado de criação de 200 mil postos de trabalho.

Além disso, os dados de outubro foram revisados para cima, mostrando a criação de 284 mil vagas, acima dos 261 mil postos de trabalho na leitura original, sinalizando que o mercado de trabalho americano segue forte.

Os economistas da Ativa Investimentos, Étore Sanchez e André Coelho, avaliam que o dado de criação de vagas, apesar de ainda indicar bastante força no mercado de trabalho, não é uma “surpresa tão grande” a ponto de dar um viés altista para política monetária, visto que houve revisão baixista de 23 mil postos nos últimos dois meses.

“Nesse sentido, destacamos o aumento do salário médio acima do esperado. Esse dado forte, em 5,1% em 12 meses, sugere que o número baixista de inflação que vimos ontem foi pontual. Afinal, a pressão de demanda continuará consistente”, comentam, acrescentando que o payroll dá viés altista para alta da projeção da taxa de juros americana, atingindo o topo na faixa entre 4,50% e 4,75%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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