ImóvelTimes

Duratex tem um bom futuro, mas, no presente, ação está cara

21 maio 2021, 15:29 - atualizado em 24 jun 2021, 20:36
Privada Duratex
Além disso, a empresa espera um ciclo de demanda positivo nos próximos dois anos, sustentado por um ambiente de taxas de juros ainda baixas (Imagem: Pixabay)

A Duratex (DTEX3) surfou bem durante a pandemia da Covid-19, no embalo da alta demanda da construção civil. Com as pessoas em casa, cresceu a necessidade de reformas. Mas até onde vai esse bom momento?

Para entender melhor as perspectivas da empresa, a equipe do Bradesco BBI se reuniu com Marcelo Izzo, vice-presidente da Duratex responsável pela Deca e Cerâmica.

No encontro, eles destacaram a demanda ainda forte. Segundo os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi, as operações da Deca em todas as linhas de produtos continuam funcionando plenamente.

“Hydra vem batendo recordes de produção mês após mês, louças sanitárias estão apresentando forte desempenho e a demanda por acessórios de metal é saudável”, apontam.

Além disso, a empresa espera um ciclo de demanda positivo nos próximos dois anos, sustentado por um ambiente de taxas de juros baixas.

Segura os preços

Para contornar a alta inflação, a empresa pretende elevar os preços.

A Deca (assim como as telhas cerâmicas) foi significativamente impactada por pressões de custo, puxado pelo real mais fraco e preços mais altos do cobre e do gás natural.

“A empresa está confiante de que as rodadas recentes de aumentos de preços serão implementadas, enquanto novas iniciativas podem acontecer ainda este ano”, afirmaram.

Não tem mais para onde subir

Segundo a dupla, para 2021 e além, a divisão de cerâmicas deve continuar em um caminho de otimização, com oportunidades restantes na melhoria do portfólio de produção, processo de produção e estratégia comercial.

Apesar disso, a Ágora diz que ações oferecem pouco espaço para mais altas neste momento.

“Achamos que um intervalo múltiplo justo para este ponto do ciclo deve estar entre 8,5 e 9 vezes”, diz.

A corretora tem preço-alvo de R$ 23, com recomendação neutra.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.