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É bom ter cautela com as ações do BMG, avaliam analistas

12 ago 2020, 12:50 - atualizado em 12 ago 2020, 12:50
Banco BMG
Um fator negativo apontado pelo BB Investimentos no balanço do BMG foi o nível de inadimplência, que deve mostrar uma deterioração mais profunda nos próximos trimestres (Imagem: LinkedIn/Banco BMG)

O BMG (BMGB4) mostrou que agiu rapidamente durante a crise para ao menos minimizar os impactos da pandemia de covid-19 sobre suas operações. Isso foi comprovado no balanço do segundo trimestre do ano, no qual a companhia registrou um avanço anual de 20,2% no lucro líquido recorrente, que atingiu R$ 101 milhões.

A carteira de varejo também conseguiu crescer, atingindo R$ 10,5 milhões. O número de clientes ativos chegou a 4,5 milhões ao fim de junho, representando um aumento de 19,4% nos últimos 12 meses.

“Em meio ao ambiente desafiador imposto pela pandemia, o banco conseguiu crescer carteira, melhorar margem financeira, e se manter resiliente em sua estratégia de crescimento, inclusive aproveitando a aceleração digital para robustecer sua atuação no modelo figital (físico + digital)”, comentaram Rafael Reis e Wesley Bernabé, analistas do BB Investimentos.

Um fator negativo apontado por Reis e Bernabé foi o nível de inadimplência. Mesmo tendo encerrado junho estável, espera-se que o indicador mostre deterioração mais profunda nos próximos trimestres.

“À medida que a parcela da população que perfaz seu público-alvo caminha para maior fragilidade financeira, começaremos a verificar a profundidade do impacto da inadimplência, e veremos se o crescimento da carteira se deu de maneira sustentável”, afirmaram.

Até ter mais visibilidade sobre os números do banco, o BB Investimentos segue com recomendação de manutenção e preço-alvo para 2020 de R$ 7,50.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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