Finanças Pessoais

É possível viver de renda? Analista do Kinvo revela investimentos mais rentáveis

13 mar 2021, 16:00 - atualizado em 10 mar 2021, 15:38
Kinvo Fintech Investimentos
“Atualmente, temos uma taxa de juros muito baixa, o que dificulta viver apenas de renda fixa”, adverte analista de ações e consultor financeiro do Kinvo (Imagem: Divulgação/Kinvo)

Segundo o especialista Beto Assad, analista de ações e consultor financeiro do Kinvo, aplicativo que consolida investimentos de bancos e corretoras em um só lugar, é possível viver de renda.

No entanto, a pessoa precisa ter um ótimo planejamento financeiro e um capital acumulado suficiente para gerar rendimento periodicamente e cobrir suas necessidades.

“Atualmente, temos uma taxa de juros muito baixa, o que dificulta viver apenas de renda fixa, por isso, destaco como três investimentos para se viver de rendimentos: as ações com bom histórico de dividendos, títulos públicos com pagamento de juros semestrais e fundos imobiliários”, revela Assad.

Confira as principais análises:

Riscos envolvidos

O principal risco quando falamos de renda variável já está no próprio nome. Se é ‘variável’ pode variar tanto para cima quanto para baixo. Por isso, a importância do planejamento, pois é difícil contar com um recurso mensal exato quando falamos de mercado financeiro.

Temos que ter aquela ‘gordura’ sobrando para momentos mais complicados. Quanto ao título público, o risco é de levar um ‘calote’ do governo brasileiro, o que é muito difícil de acontecer.

Há estabilidade nos proventos?

Quando falamos de fundos imobiliários, a depender do fundo, sim. Títulos públicos também oferecem bastante estabilidade.

Muitas ações também, no pagamento de proventos, mas as situações de mercado podem afetar bastante isso.

Por isso, muita gente que gosta de dividendos estáveis procura empresas mais seguras ou de setores defensivos, buscando menor exposição em companhias mais voláteis, que podem dar maiores ganhos pela possibilidade de grandes valorizações, mas são mais arriscadas.

Perfil do investidor para se viver de renda

Mercados Ibovespa
Alguém extremamente conservador certamente terá que acumular um valor maior para ter um recurso mensal consistente só com produtos de renda fixa (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Não há um único perfil para esse tipo de objetivo. O que existe é a tolerância ao risco de cada pessoa. E essa tolerância vai influenciar em quanto a pessoa terá que acumular ao longo de sua vida para poder viver de renda e quais serão os investimentos a serem escolhidos.

Alguém extremamente conservador, que não gosta de renda variável, certamente terá que acumular um valor maior para ter um recurso mensal consistente só com produtos de renda fixa. Já quem considera a possibilidade da renda variável poderá abreviar este caminho, desde que tome as decisões corretas ao longo da jornada e entenda que nada é estático.

Muitas vezes, o investidor terá que fazer ajustes em suas posições quando estas não mais suprirem suas necessidades.

Atenção do investidor x Vantagens do acompanhamento

O investidor deve focar sua atenção em sua carteira de investimento sempre, para identificar produtos similares que atendam ao seu interesse e possam estar mostrando um melhor resultado, além de notícias relevantes que possam impactar de maneira significativa seus ativos.

Para quem acompanha de perto suas aplicações, as principais vantagens são o conhecimento e a agilidade. Esse investidor começa a adquirir mais conhecimento sobre o mercado financeiro, o que o ajuda no longo prazo, pois passa a entender quais são os produtos mais adequados ao seu perfil. A outra coisa é a agilidade.

Quem conhece bem onde está investindo, entende mais rapidamente quando as coisas estão saindo dos eixos e, sem dúvida, fica mais fácil fazer os ajustes necessários. Esse comportamento é de extrema importância para quem quer viver de renda.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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