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EDP (ENBR3), Equatorial (EQTL3), Eneva (ENEV3), Cemig (CMIG4): O que esperar das elétricas no 3T22?

13 out 2022, 11:50 - atualizado em 13 out 2022, 13:17
3T22 Hidrelétrica de Furnas
O UBS espera uma geração eólica em linha com o esperado para a Equatorial (EQTL3) para o 3T22 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O UBS BB espera um crescimento modesto de consumo de energia no terceiro trimestre de 2022 (3T22), ou cerca de 1,24% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Para o banco, os maiores impactos desse cenário são o menor despacho das usinas termelétricas, com uma queda estimada de 62,9% na comparação anual para a Eneva (ENEV3).

Além de uma geração eólica em linha com o esperado para a Equatorial (EQTL3) para o 3T22, sem considerar a nova capacidade acionada, com queda de 0,19%.

Dentre os riscos que ainda podem impactar a Equatorial no 3T22, estão as mudanças no consumo e nos preços de energia, o cenário macro e potencial intervenção política no setor.

Já para a Eneva, os analistas do banco esperam riscos envolvendo preços de energia de longo prazo e receita fixa de longo prazo, devido à volatilidade dos preços.

Além disso, o UBS também considera riscos de ESG, uma vez que a empresa opera usinas termelétricas no Brasil, especificamente usinas termelétricas a carvão.

O banco mantém uma recomendação de compra para as ações da Equatorial, e neutra para os papéis da Eneva.

Segmentos

O UBS espera que o sistema hidrológico seja o principal destaque no 3T22 no segmento de geração, com uma melhoria dos reservatórios e uma geração média diária de fonte hídrica de 31% superior na comparação anual.

Enquanto isso, a geração térmica média diária foi 55% menor no 3T22 quando comparada ao mesmo trimestre do ano passado.

Já a fonte eólica apresentou um crescimento de 13,5% ante o 3T21 em produção média diária.

No segmento de distribuição, o UBS espera um crescimento modesto, motivado principalmente pelo setor comercial e clientes do mercado livre, “uma vez que continua a tendência de migração de consumidores cativos para o mercado livre e geração distribuída”, segundo o banco.

O SIN (Sistema de Interligado Nacional) apresentou um crescimento de carga de 1,24% no 3T22, com destaque para as regiões Norte e Sudeste do país.

Dentre as empresas mais expostas a essas regiões, o UBS destaca: Equatorial, EDP (ENBR3), CPFL (CPFE3), Cemig (CMIG4) e Light (LIGT3).

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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