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Eletrobras (ELET6): Privatização subiu no telhado? Veja o que diz o Goldman Sachs

22 abr 2022, 8:59 - atualizado em 22 abr 2022, 9:00
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Investidor pode esperar mais sobe e desce dos papéis da Eletrobras ainda neste ano. (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

O Goldman Sachs emitiu relatório na noite desta quinta-feira (21) dizendo que a nova concessão a um pedido de vista sobre o processo de privatização da Eletrobras (ELET6) potencialmente levará a oferta de capitalização para segundo semestre deste ano.

Na quarta (20), o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, anunciou a concessão de uma vista pelo prazo de 20 dias. 

A decisão foi anunciada após intenso debate de ministros do colegiado sobre o prazo para o adiamento do julgamento, que poderia prejudicar o cronograma considerado ideal pelo governo para realizar a operação ainda no primeiro semestre.

Em relatório assinado por Pedro Manfredini e equipe, o Goldman Sachs comenta que o processo de privatização da companhia ficará mais próximo das eleições, em outubro de 2022, “o que pode gerar volatilidade adicional aos mercados”.

Ou seja, o investidor pode esperar mais sobe e desce dos papéis da Eletrobras – que nos últimos 12 meses acumulam alta de 17%, a R$ 42,27. O Goldman Sachs tem preço-alvo de R$ 51 para as ações da empresa.

Potencial da Eletrobras

Em caso de privatização da empresa, o cenário do banco contempla a ação na faixa de R$ 71,80 a R$ 74,60, diz trecho do relatório.

“Embora não tenhamos uma visão sobre as probabilidades de sucesso desse processo, uma capitalização bem-sucedida poderia gerar valor significativo para a empresa”.

O Goldman Sachs lembra que a próxima etapa do processo é o TCU retomar a votação sobre a modelagem da privatização.

Se aprovada, diz, diante do fechamento da janela de resultados do 4T21, a empresa teria que aguardar a divulgação dos resultados do 1T22 – prevista para 16 de maio – para preencher as documentações da oferta na CVM e SEC e então lançar a oferta – que pode ser entre final de junho e início de julho, segundo o banco.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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