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Em 2020, quase todos os pedidos governamentais para Coinbase vieram de autoridade criminais

06 maio 2021, 12:23 - atualizado em 06 maio 2021, 12:23
Grande porcentagem de pedidos feitos por autoridades criminais indica maior interesse desses órgãos em monitorar atividades cripto (Imagem: Twitter/Nasdaq)

Ontem (5), a corretora cripto Coinbase divulgou seu segundo relatório de transparência, mostrando que a maior parte do interesse governamental em informações de clientes, no ano passado, veio de autoridades focadas em investigações criminais. 

Os relatórios de transparência são uma recente iniciativa da principal corretora cripto nos Estados Unidos. A empresa reúne dados sobre pedidos de informações que recebeu de agências civis e policiais.

O primeiro relatório foi divulgado em outubro passado e continha dados do primeiro semestre de 2020. Com esse segundo, a Coinbase mostra dados do segundo semestre do ano passado. 

Do total de 4.227 solicitações recebidas pela corretora cripto em 2020, somente 165 estavam relacionadas a preocupações civis.

No entanto, houve um aumento repentino entre o primeiro e o segundo semestre, de 66 para 99 pedidos, indicando que autoridades civis podem estar tendo maior interesse em atividades cripto.

Isso não é totalmente novidade, visto que autoridades, como o Serviço Interno de Receitas (IRS, na sigla em inglês), têm examinado corretoras cripto de uma maneira mais agressiva recentemente.

No segundo semestre de 2020, as autoridades criminais submeteram 95,7% de todos os pedidos recebidos pela Coinbase.

Além disso, é importante analisar a origem geográfica dessas solicitações. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Alemanha são os líderes mundiais em interesse de seus governos com relação à atividade de usuários da Coinbase.

Juntas, as três nações são responsáveis por quase 90% de todos os pedidos enviados à corretora cripto. 

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