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Em 2021, Mercado Bitcoin planeja investir R$ 200 milhões de aporte recém-recebido

21 jan 2021, 12:12 - atualizado em 21 jan 2021, 12:12
Para 2021, a plataforma quer terminar o ano com mais de 300 pessoas no time, além de atingir a marca de três milhões de clientes na plataforma (Imagem: Facebook/Mercado Bitcoin)

Em aporte coliderado pela gestora GP Investimentos e pelos fundos do Parallax Ventures, a brasileira Mercado Bitcoin irá investir R$ 200 milhões este ano a fim de impulsionar seu crescimento e consolidar sua liderança no mercado de criptomoedas da América Latina.

A rodada de investimento, liderada pelos fundos GP Inova, Parallax e Sublimis, também contou com a participação do Fundo Évora, de Zé Bonchristiano, FIP de HS Investimentos, Banco Plural e Gear Ventures.

O aporte será destinado para expandir a atuação internacional da startup com abertura de novas operações em países da América Latina. Atualmente, o Mercado Bitcoin já atende clientes internacionais a partir da sua operação no Brasil.

A empresa irá investir na Bitrust, custodiante qualificada que permite o acesso para investidores institucionais ao mercado de criptomoedas e ativos digitais; e no Meubank, carteira digital que será regulada pelo Banco Central, em que o cliente poderá armazenar diversos ativos digitais (recompensas, milhas, criptoativos, colecionáveis de games) e converter, investir, pagar contas e transferir dinheiro.

Em 2017, a startup recebeu o reforço de Reinaldo Rabelo, Roberto Dagnoni e Mauro Negrete, ex-executivos da B3. Eles estiveram à frente da venda da GRV para a Cetip e da Sascar para a GP. Arnaldo Rocha, sócio da DealMaker também se juntou ao time.

No mesmo período, um comitê consultivo começou a desenhar uma infraestrutura de mercado para garantir a capacidade de tokenizar, custodiar e negociar ativos digitais.

A empresa contava com pouco mais de um milhão de clientes cadastrados e já havia transacionado cerca de R$ 10 bilhões, com apenas quatro moedas digitais na plataforma.

Nos últimos dois anos, a quantidade de clientes saltou para 2,2 milhões e apenas em 2020 foram negociados R$ 6,4 bilhões na plataforma. Somente em janeiro de 2021, a empresa já negociou mais de 50% de todo o volume de 2020.

Em 2020, o Mercado Bitcoin ampliou seu número de funcionários e lançou o primeiro token ligado a futebol no mundo, o Vasco Token.

Para 2021, a plataforma quer terminar o ano com mais de 300 pessoas no time, além de atingir a marca de três milhões de clientes na plataforma.

Segundo Reinaldo Rabelo, CEO da Mercado Bitcoin:

Queremos desenvolver o ecossistema cripto no Brasil e criar um mercado tão desenvolvido quanto o dos Estados Unidos. Para isso, queremos ser uma das cinco maiores bolsas digitais do mundo. Hoje, já somos a maior exchange da América Latina, atuando quase que exclusivamente no Brasil.

Agora, vamos olhar também para os demais mercados, como Chile, México e Argentina, que têm uma cultura regulatória mais próxima da nossa.

Nosso propósito de longo prazo é participar da construção de uma nova infraestrutura para o mercado financeiro (FMI), baseada em blockchain, smart contracts e criptoativos.

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