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Em leilão, EDP conquista lote 2 ao ofertar desconto de 45,1% sobre RAP máxima

16 dez 2022, 12:37 - atualizado em 16 dez 2022, 12:49
EDP
Pelas regras do leilão, vence o empreendedor que oferecer a menor RAP para construir e operar os empreendimentos de transmissão (Imagem: REUTERS/Eloy Alonso)

A EDP Energias do Brasil venceu a disputa pelo lote 2 do leilão de transmissão nº 2/2022, organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que se realiza nesta sexta-feira, 16, na B3 (B3SA3), em São Paulo.

O grupo ofereceu uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 24,908 milhões para construir e operar o empreendimento, o que corresponde a um deságio de 45,10% em relação ao valor máximo estabelecido no edital de R$ 45,369 milhões.

Pelas regras do leilão, vence o empreendedor que oferecer a menor RAP para construir e operar os empreendimentos de transmissão.

Também apresentaram lances pelo lote 2 outras quatro empresas e consórcios:

Eletronorte (oferta com deságio de 25,94%); Engie (EGIE3) (-38,5%), Aridan Concessões Ltda (-17,50%) e o Consórcio Olympus XIV, que fez lance sem deságio. Taesa (TAEE11) estava habilitada mas não fez oferta após ter garantido outros dois lotes.

O lote 2 é composto pela linha de transmissão em 230 kV Porto Velho – Abunã, com 188 quilômetros (km) de extensão, em Rondônia.

O investimento está estimado em R$ 279,57 milhões e o prazo para a entrega do projeto é de 60 meses, com isso a entrada em operação é prevista para 30 de março de 2028.

O objetivo do empreendimento é aumentar a confiabilidade no atendimento ao Estado do Acre.

O leilão de transmissão está ofertando ao mercado seis lotes de concessões com um total de 710 km de linhas de transmissão e subestações com 3.650 MVA em capacidade de transformação, além da manutenção da prestação do serviço público de transmissão de 743 km de linhas de transmissão e 2,2 mil MW em subestações conversoras, localizados em 9 Estados: Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e São Paulo. Os investimentos são estimados em cerca de R$ 3,5 bilhões.

A assinatura dos contratos é prevista para 30 de março de 2023.

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