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Empresa de gigante da Bolsa quer despachar shoppings para fundos imobiliários

15 ago 2023, 18:23 - atualizado em 16 ago 2023, 11:18
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Índice de fundos imobiliários operou com sinal positivo em boa parte do pregão, mas sem forças, fechou estável (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Allos, empresa que nasceu da fusão entre Aliansce Sonae (ALSO3) e BrMalls, deverá vender participações minoritárias em alguns shoppings. E o comprador está definido: fundos imobiliários.

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Em entrevista ao Pipeline, site de negócios do jornal Valor Econômico, o CEO da Allos, Rafael Sales, comentou que o foco será em ativos mais relevantes. Desta forma, a decisão é vender participações em shoppings menores, em cidades ou regiões que a companhia não é líder ou co-líder.

“Outra oportunidade é eventualmente vender participações minoritárias em shoppings grandes para fundos imobiliários, naqueles com menor potencial de crescimento, mas alta performance, que queremos manter no portfólio”, comentou o executivo.

A Allos tem um portfólio de 53 shoppings. Contudo, após a fusão entre ALSO3 e BrMalls, a empresa já tinha sinalizado a intenção de se desfazer de cinco ativos, que são de menor porte ou menos rentáveis.

Na entrevista, Sales comentou que a fatia vendida nesses shoppings maiores seria de 10% a 20%. Além disso, segundo ele, não há um número de ativos definido para a estratégia de venda, que depende de preço.

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“Seria muito mais por uma oportunidade de vender com um preço que seja mais justo do que o das ações hoje, que a gente que estão descontadas em relação ao tamanho e entrega da companhia”, explicou

Segundo o Pipeline, FIIs que investem em shoppings estão se mexendo. Gestoras como XP e Hedge Investments decidiram fazer novas captações, enquanto a Capitânia e a JHSF Capital entraram no segmento.

No fim do primeiro semestre, fundos imobiliários movimentaram R$ 1,2 bilhão com compra e venda de participações em centros de compras.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibiu volatilidade ao longo do pregão desta terça-feira (15), operando com ligeira alta.

Com isso, o Ifix fechou na estabilidade (após ajustes), aos 3.215 pontos, ainda distante da máxima histórica – de 3.253 pontos. O volume de negócios ficou abaixo do visto ontem, movimentando pouco mais de R$ 230 milhões.



Entre os fundos listados no Ifix, a maior alta registrada foi do JS Ativos Financeiros (JSAF11), de 3,05%. Por outro lado, após subir mais de 4% na véspera, o Tordesilhas EI (TORD11) teve a maior queda, de 3,58%.

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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