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Empresas nos EUA enfrentam desafios para testar funcionários

06 jul 2020, 16:29 - atualizado em 06 jul 2020, 16:29
Walt Disney
O teste em massa, uma ferramenta fundamental para conter a propagação do vírus, pareceria uma solução óbvia (Imagem: REUTERS/Scott Audette)

Casas de repouso em Nova York, um aterro sanitário em Utah, Disney World e Las Vegas Strip: empregadores de vários setores nos Estados Unidos tentam garantir a segurança no local de trabalho na era da Covid-19 e fazem cálculos complicados sobre como proteger seus negócios e funcionários.

O teste em massa, uma ferramenta fundamental para conter a propagação do vírus, pareceria uma solução óbvia.

Mas afetados por questões de custo – os testes de diagnóstico custam a partir de US$ 100 cada – acesso, logística e privacidade dos funcionários, os testes não fazem parte da maioria dos planos de retorno ao trabalho.

Como empresas de saúde que trabalham com empregadores nessa frente gostam de dizer, não há uma bala de prata.

Outro grande impedimento é que os testes de Covid-19 refletem apenas um determinado momento, observa Lauren Vela, diretora sênior do Pacific Business Group on Health, que representa grandes empregadores como Microsoft e Walmart.

Se um trabalhador é infectado logo após ser testado, não apareceria nas estatísticas, mas todos seriam falsamente tranquilizados pelo resultado negativo.

Os testes “não estão realmente disponíveis, viáveis ou fáceis, e não é uma solução que você pode oferecer para todos os funcionários, todos os dias”, disse Lauren.

Em vez disso, empregadores preferem intervenções de baixo custo e mais fáceis de implementar, como medição de temperatura e triagem de sintomas, enquanto também estocam máscaras, álcool gel e lenços desinfetantes. Embora essas medidas ajudem, indivíduos assintomáticos ainda podem transmitir o vírus.