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Engie tem resultado mais fraco, mas ações ainda podem subir 16%, diz Safra

06 nov 2020, 15:55 - atualizado em 06 nov 2020, 17:53
Engie Brasil
Segundo o analista Daniel Travitzky, o Ebitda de R$ 1,4 bilhão foi 4,7% abaixo da expectativa, mas 7,9% maior do que o consenso (Imagem: Engie/Youtube)

O resultado da Engie Brasil (EGIE3) ficou ligeiramente abaixo do esperado no terceiro trimestre, mostra relatório do Banco Safra enviado ao mercado nesta sexta-feira (6).

Segundo o analista Daniel Travitzky, o Ebitda de R$ 1,4 bilhão foi 4,7% abaixo da expectativa, mas 7,9% maior do que o consenso. Já o lucro líquido de R$ 490 milhões superou em 3,6% o esperado pela corretora.

“Os resultados gerais ficaram ligeiramente abaixo de nossas estimativas, principalmente devido às vendas de alocação e os resultados de equivalência patrimonial da empresa TAG abaixo do esperado”, afirma.

Mesmo assim, a casa de análise reafirmou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 50, o que implica valorização de 16%, e classificação outperform, ou seja, acima da média do mercado.

O analista lembra que a queda no Ebitda anual foi provocada por um efeito não recorrente no terceiro trimestre de 2019 de uma indenização na Usina Termoelétrica Pampa Sul. Desconsiderando esse efeito, o Ebitda teria sido 16% maior.

Além disso, Travitzky destaca a forte posição de caixa de R$ 5,7 bilhões e a grande capacidade da empresa de pagar dividendos, com um dividend yield médio de 7,8% para 2020-2022.

Mais cedo, o CEO da Engie, Eduardo Sattamini, disse que empresa pode rever a decisão de reduzir o nível de pagamento de dividendos aos acionistas, a depender da retomada econômica do Brasil.

“A Engie é uma grande operadora elétrica e atualmente está implantando linhas de transmissão que vão melhorar a previsibilidade de caixa. Além disso, entraram recentemente no mercado de gasodutos com a aquisição da TAG, posicionando a empresa para desfrutar de crescimento de longo prazo”, conclui.

As ações da Engie subiam 0,25% por volta das 17h25, negociadas a R$ 43,41.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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