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Entre correções, nada pode deter recuperação e tendência de alta do Ibovespa

23 set 2019, 10:01 - atualizado em 23 set 2019, 10:05
Analistas técnicos avaliam perspectivas para Ibovespa e dólar (Imagem: Bloomberg)

O mercado acionário no Brasil segue a tendência de recuperação, com tendência de alta bem consolidada e beirando o topo histórico.

A avaliação é de José Falcão C. Castro, da Inversa Publicações, em relatório de análise técnica e evidencia o otimismo em torno da performance do Ibovespa.

“Conforme comentado desde o início do mês, o Ibovespa, de forma gradual vai consolidando o movimento ascendente, o momento continua positivo, porém correções naturais podem acontecer antes de atingir novos recordes”, afirma Castro.

A resistência para o índice é a casa dos 106.650 pontos, com suporte em 102.780 pontos. Para o analista, tanto a tendência terciária (de curto prazo) quanto a primária (de longo prazo) são de alta.

Formação positiva

Em linha, a Bradesco Corretora destaca que o índice com formação positiva para o curto prazo, “amparada pelo suporte marcado aos 103.000 pontos”.

“Do lado superior, vindo acima de 106.600 pontos (máxima histórica), o índice ficaria livre para buscar um primeiro objetivo aos 108.000 e olhando mais adiante, até o final de outubro, já poderia estar próximo do teto de seu canal de alta mais longo, iniciado em julho de 2018 e que projeta na região dos 113.000 pontos”, afirmam os analistas técnicos.

Por outro lado, do lado inferior, caso o índice perca o suporte dos 103.000 pontos, “o Ibovespa poderia recuar até a linha dos 101.600 pontos, onde poderá lateralizar antes de voltar a reagir”.

Dólar em alta

Em relação ao dólar, Castro avalia as tendências primária e terciária com viés de alta. “Um Banco Central brasileiro com política monetária mais frouxa e um Fed mais conservador, que não dá garantias de novas quedas do juro americano, formam a combinação perfeita para desvalorização do real”, explica o analista.

“A redução do diferencial das taxas nos EUA e no Brasil afeta o carry-trade, e essa falta de atratividade não é positiva para o fluxo, sobretudo, no cenário de desaceleração global e, internamente, de PIB fraco”, completa Castro.

A resistência para a moeda é de R$ 4,195 (último topo), com suporte em R$ 4,031.

 

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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