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Gestora global compra quase 3 milhões de papéis de elétrica brasileira; veja detalhes

06 fev 2024, 20:16 - atualizado em 06 fev 2024, 20:16
jcp elétrica equatorial pará
Segundo o documento, a gestora detinha 56,9 milhões de ações da companhia e agora passou a possuir 59,8 milhões ordinárias (Imagem: Pixabay)

A Capital World Investors, com sede nos Estados Unidos e atuação global, elevou participação acionária na Equatorial (EQTL3) de 4,967% para 5,216%, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (6).

Segundo o documento, a gestora detinha 56,9 milhões de ações da companhia e agora passou a possuir 59,8 milhões ordinárias, ou seja, uma compra de 2,8 milhões papéis.

“Presentemente, não há uma quantidade de ações da companhia visada pela CWI. Não há outros valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos referenciados em tais ações detidas, direta ou indiretamente, pela CWI ou pessoa a ela ligada”, discorre.

Melhor alocadora da bolsa

O gestor do Inter Asset, Rafael Cota Maciel, vê na Equatorial, elétrica que atua no segmento de distribuição e transmissão e com um ‘pé’ em saneamento, a empresa, disparada, que melhor aloca capital no setor e quiça, da bolsa, revela em entrevista ao Money Times.

Segundo Maciel, há pelo menos 10 anos, a companhia entrega resultados consistentes. Em cinco anos, a ação disparou 112% e, desde 2008, 1320%.

“Eles, recorrentemente, compram alguma concessão, principalmente de distribuição de energia, e fazem uma virada operacional desse ativo”, destaca.

Entre os ativos que empresa já adquiriu, estão a Companhia Energética de Alagoas (Ceal), a Cia Energética do Maranhão (Celmar), companhia de energia do Pará, e a companhia de Goiás.

“Pegam uma empresa que está em dificuldade, porque os gestores não estão sabendo operar esse ativo de distribuição de uma maneira racional, e conseguem fazer os investimentos e alocar o capital de uma forma muito eficiente e, consequencialmente, gerar valor para os acionistas”, coloca.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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