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Esses 5 fatores vão impulsionar fundos imobiliários em 2023, segundo gestores

29 jan 2023, 10:30 - atualizado em 27 jan 2023, 16:46
Fundos imobiliários
Pesquisa inédita da Empiricus Research mostra o sentimento de gestores com fundos imobiliários em 2023 (Imagem: Diana Grytsku/Freepik)

A Empiricus Research realizou um estudo para mensurar o sentimento do mercado em relação aos fundos imobiliários. Para isso, foram ouvidos 22 gestores que compartilharam visões da indústria de FIIs para 2023.

Entre elas, esses gestores encabeçaram cinco temas que acreditam ser pontos de atratividade para o mercado de fundos imobiliários nos próximos 12 meses.

O que pode ser atrativo para fundos imobiliários?

Entre os 22 profissionais entrevistados, 33,3% responderam que os rendimentos elevados dos fundos de créditos e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) são o maior ponto de atenção para 2023.

O segundo tema mais citado, por 23,1% dos entrevistados, foi a redução da taxa básica de juros (Selic), considerando as atuais perspectivas para a economia do Brasil.

“A atratividade dos FIIs de papel permanece dominante na indústria, favorecida pela correção monetária das operações de crédito”, comentam os analistas da Empiricus Research e responsáveis pela pesquisa, Caio Araujo e Pedro Niklaus.

Aluguéis e vacância entram no radar 

Na pesquisa, cada gestor entrevistado poderia selecionar duas alternativas de respostas, e a terceira mais votada foi o aumento do valor médio de aluguéis de imóveis ao longo de 2023.

Analistas que acompanham o setor esperam por ajustes nos preços, o que abre espaço para novas altas e mais rentabilidade aos cotistas.

Também citada por 15,4% dos participantes da pesquisa, a vacância está no radar do mercado, no qual eles acreditam que haverá aumento de ocupação em fundos imobiliários de tijolo.

Por fim, outro ponto comentado, por 12,4% dos gestores, é o movimento de fusões e aquisições no setor, que deve ficar aquecido.

Levantamento

Como pré-requisito para participar da pesquisa da Empiricus, foram selecionadas apenas casas que têm áreas estratégicas de alocação em FIIs, por meio de veículos listados (fundos de fundos, multiestratégia ou hedge funds) ou privados. 

Participaram do levantamento: Alianza Investimentos, BTG Pactual, Canuma Capital, Capitânia Investimentos, Credit Suisse, Devant Asset, Galapagos Capital, Hedge Investments, Kinea Investimentos, Mauá Capital, Mérito Investimentos, Navi Capital, RB Capital Asset, RBR Asset Management, Real Investor, REC Gestão, Rio Bravo Investimentos, Safra Asset Management, SPX SYN, Tellus, Valora Investimentos e Vinci Partners.

Leia abaixo a pesquisa completa.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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