Money Times Entrevista

Esta elétrica é uma máquina de gerar retornos e gestor vê mais; ‘a melhor alocadora de capital da bolsa’

18 jan 2024, 14:00 - atualizado em 18 jan 2024, 14:34
jcp elétrica equatorial pará
O gestor diz que possui Equatorial na carteira há 10 anos e não pensa em se desfazer no investimento (Imagem: Pixabay)

O gestor do Inter Asset, Rafael Cota Maciel, vê na Equatorial (EQTL3), elétrica que atua no segmento de distribuição e transmissão e com um ‘pé’ em saneamento, a empresa, disparada, que melhor aloca capital no setor e quiça, da bolsa, revela em entrevista ao Money Times.

Segundo Maciel, há pelo menos 10 anos, a companhia entrega resultados consistentes. Em cinco anos, a ação disparou 112% e, desde 2008, 1320%.

“Eles, recorrentemente, compram alguma concessão, principalmente de distribuição de energia, e fazem uma virada operacional desse ativo”, destaca.

Entre os ativos que empresa já adquiriu, estão a Companhia Energética de Alagoas (Ceal), a Cia Energética do Maranhão (Celmar), companhia de energia do Pará, e a companhia de Goiás.

“Pegam uma empresa que está em dificuldade, porque os gestores não estão sabendo operar esse ativo de distribuição de uma maneira racional, e conseguem fazer os investimentos e alocar o capital de uma forma muito eficiente e, consequencialmente, gerar valor para os acionistas”, coloca.

O gestor diz que possui Equatorial na carteira há 10 anos e não pensa em se desfazer no investimento. A empresa é principal tese da gestora.

“Ela é clássica tese de investimentos que a gente chama de compounder, que vai compondo o resultado ano a ano, que vai gerando resultado ano a ano, isso ao longo do tempo vai criando uma bola de neve, tem um efeito de recomposição do capital de juros compostos muito poderoso”, argumenta.

Além disso, o gestor diz possuir mais duas elétricas na carteira: Eneva (ENEV3) e Neoenergia (NEOE3).

“Eneva com muito projetos em andamento, a foto ela até não parece barata, mas se estender um pouco mais o filme… a Eneva como o principal player de gás do Brasil. E a Neoenergia ai, sim, nos parece muito barata, com bons dividendos, apesar de distribuir apenas 25%. Temos Engie (EGIE3), Taesa (TAEE11), Transmissão Paulista (TRPL4) e Copel (CPLE6) em dividendos”, explica.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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