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Estratégia agressiva da Panvel chama atenção, e analistas projetam bons resultados à frente

19 maio 2021, 14:22 - atualizado em 19 maio 2021, 14:22
Panvel
A companhia reportou lucro de R$ 21,3 milhões no primeiro trimestre do ano, representando um avanço de 30% em comparação com o mesmo período de 2020 (Imagem: Divulgação/Dimed-Panvel)

A Panvel (PNVL3) apresentou um balanço positivo no primeiro trimestre do ano, apesar da forte base de comparação, afirmou a Guide Investimentos. Além do bom desempenho nos canais digitais, a corretora destacou a agressividade da estratégia adotada pela companhia, o que deve beneficiar os resultados que estão por vir.

“A omnicanalidade da empresa foi um destaque no setor, o que contribuiu com o ganho de market share da empresa no país. Salienta-se que a estratégia de investimento é agressiva, e deverá aumentar as receitas da Dimed nos próximos resultados”, comentou o analista Luis Sales, em relatório divulgado ontem.

Entre janeiro e março de 2021, a companhia reportou lucro de R$ 21,3 milhões, representando um avanço de 30% em comparação com o mesmo período de 2020.

A receita líquida da empresa cresceu 8,6% e totalizou R$ 752 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) veio em linha com o resultado do primeiro trimestre do ano passado, a R$ 37,5 milhões.

Segundo o Inter Research, a Panvel mostrou um ótimo balanço, com os números superando as estimativas. A instituição também destacou a performance dos canais digitais, que levou a resultados expressivos nas vendas do atacado e do varejo.

Na avaliação do Safra, os resultados mostram que a rede de farmácias segue em modo de recuperação. O banco acrescentou que o desenvolvimento das estratégias digitais e dos hubs de saúde será essencial para a companhia no longo prazo. Apostando no sucesso da digitalização dos negócios e na possibilidade de ganhos adicionais de margens nesse ano, os analistas reiteraram a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 34.

Para a Ágora Investimentos, o enfraquecimento da pandemia e a retomada das inaugurações das lojas podem ser um importante gatilho para impulsionar os próximos resultados. Sob tal perspectiva, e com a empresa sendo negociada com desconto de 63% para Raia Drogasil (RADL3) e de 28% para a média do setor, a corretora decidiu manter a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 36.

O Inter Research também manteve a recomendação de compra do papel. O preço-alvo sugerido é de R$ 41.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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