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Eternit (ETER3): Veja como funcionam as novas telhas que geram energia solar

09 fev 2022, 20:39 - atualizado em 09 fev 2022, 20:39
Eternit Solar
Telhas fotovoltaicas de fibrocimento da Eternit prometem reduzir os custos para quem quer utilizar energia solar em casa (Imagem: Divulgação/Eternit)

Ter energia solar em casa agora pode ser mais barato. A Eternit (ETER3), empresa especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, recebeu no final de dezembro o registro do Inmetro para sua primeira telha fotovoltaica de fibrocimento no Brasil.

As telhas que foram testadas Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo foram bem-sucedidas na geração de energia através da luz solar. Apesar do registro, as telhas ainda estão em fase de adequação, mas estima-se que logos serão comercializadas em galpões de construção.

Após modificações em sua geometria, as telhas receberam células fotovoltaicas em sua parte superior. A nova Eternit Solar possui uma estética ondulada com uma planificação no topo das ondulações. Suas dimensões são de 2,44 m de comprimento e 1,10 de largura.

Seu desempenho na geração de energia é superior ao das placas fotovoltaicas tradicionais. Enquanto os modelos de concreto geram cerca de 9 watts por placa, a telhas de fibrocimento possuem uma potência superior a 140 watts por unidade.

Com esses números, quatro a seis telhas seriam suficientes para suprir a demanda de energia de uma casa pequena com cerca de quatro cômodos. De acordo com a Eternit, o peso das placas é semelhante ao de telhas convencionais, o que permite uma instalação sem modificações estruturais no telhado das casas.

Ainda sem os valores divulgados, a empresa de materiais de construção espera que o custo dos produtos seja compatível com as demais telhas de fibrocimento disponíveis no mercado. A instalação, por sua vez, é semelhante ao das placas convencionais – com valores em torno de R$ 1,4 mil.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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