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Ethereum (ETH) tem ‘montanha-russa’ de volatilidade no primeiro semestre

03 jul 2022, 16:00 - atualizado em 01 jul 2022, 9:46
Ethereum
Ethereum desvalorizou quase 74% somente no primeiro semestre de 2022. (Imagem: Unsplash/Kanchanara)

Assim como o bitcoin (BTC), a ethereum (ETH) está enfrentando um ciclo de baixa que está mexendo fortemente com seu preço – deixando investidores suando frio a cada nova queda.

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O mercado cripto começou este ano com altas expectativas depois de o BTC atingir US$ 69 mil em novembro de 2021. Porém, os investidores logo levaram um “balde de água fria” com as quedas sequenciais das moedas virtuais, incluindo a ethereum derretendo para níveis que não eram vistos desde janeiro de 2021.

Após a publicação da retrospectiva do bitcoin no primeiro semestre de 2022, confira a seguir a jornada da ethereum nos primeiros seis meses deste ano.

Ethereum tem início de ano promissor

O início de 2022 foi promissor para a ethereum, que começou o ano cotada a US$ 3.829, com uma capitalização de mercado de US$ 455 bilhões, segundo dados do CoinMarketCap.

No entanto, na segunda semana de janeiro, o mercado cripto deu início a uma reviravolta nas cotações, com o ether indo abaixo de US$ 3 mil – seu pior nível desde setembro de 2021.

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Na época, o Bank of America (BofA) publicou uma nota que não cooperou com a criptomoeda: a de que solana (SOL) poderia ultrapassar ethereum e se tornar “a Visa do mundo cripto”.

Apesar da previsão nada favorável para a ethereum, ela não se concretizou até agora, visto que solana é a 9ª criptomoeda no ranking. A cripto tem US$ 10 bilhões em capitalização de mercado, enquanto a ethereum é a 2ª colocada, com US$ 123 bilhões.

A segunda maior cripto do mundo terminou janeiro cotada a US$ 2.792, uma queda mensal de 27%.

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Um dos maiores hacks do setor DeFi

Em fevereiro, ethereum oscilou entre US$ 2.682 e US$ 2.972, finalizando o mês com aumento de 10,8%. Já a capitalização de mercado de ETH começou fevereiro em US$ 320 bilhões e encerrou o mês em US$ 356 bilhões.

No início do mês, uma ponte entre os blockchains Ethereum e Solana sofreu um dos maiores hacks do setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Um hacker conseguiu desviar quase US$ 323 milhões em ETH de Wormhole.

Wormhole é um protocolo que permite que os ativos sejam movimentados entre vários protocolos de blockchains.

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Quando um usuário envia ativos de um blockchain a outro, a ponte bloqueia os ativos e emite uma versão sintética (“wrapped”) dos fundos no blockchain de destino.

No mesmo mês, ethereum registrou um recorde em adoção. Endereços de carteiras com no mínimo 0,1 ETH atingiu o recorde de 3.978.224, na época.

Março foi positivo para ETH, que começou o mês em US$ 2.950 e o encerrou cotada a US$ 3.449, um aumento mensal de 14,5%.

Naquele período, os depósitos para staking da Ethereum 2.0 já somavam mais de 10 milhões de ETH (US$ 25 bilhões na cotação da época).

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Ethereum 2.0 ou “Camada de Consenso” é a atualização do blockchain da Ethereum, cuja principal mudança será a transição do mecanismo de consenso “proof-of-work” (PoW) — a mesma usada pela rede Bitcoin — para “proof-of-stake” (PoS).

Em abril, o cenário do mercado se inverteu para ethereum, que teve uma desvalorização mensal de 18%. A criptomoeda começou o mês cotada a US$ 3.445, mas finalizou o período na casa dos US$ 2,8 mil.

No mesmo mês, o cofundador e ex-CEO do Twitter, Jack Dorsey, criticou a rede Ethereum. Dorsey, um maximalista do bitcoin, afirmou que o blockchain da ethereum tem “muitos pontos únicos de falha” e que projetos desenvolvidos nela “não são interessantes” a ele.

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Início da ladeira para Ethereum

O início do período mais difícil para ethereum foi em maio, quando a criptomoeda começou o mês cotada a US$ 2.784, com uma capitalização de mercado de US$ 335 bilhões.

No entanto, ethereum terminou o mês em US$ 1.980, com uma capitalização de mercado de US$ 235 bilhões. A desvalorização nesse período foi de, aproximadamente, 28%.

O mês de maio foi marcado pelo colapso da rede Terra e suas moedas nativas, LUNA e a stablecoin TerraUSD (UST). A rápida implosão da rede deixou o mercado de criptomoedas em pânico.

Embora o pior momento do mês para o bitcoin tenha sido o dia 12 de maio, para a ethereum foi no dia 27, quando atingiu US$ 1.724.

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Ethereum retorna ao nível de janeiro de 2021

A desvalorização da ethereum ficou mais crítica durante junho. A criptomoeda começou o último mês por volta dos US$ 1,9 mil, com uma capitalização de mercado de US$ 237 bilhões.

No entanto, ETH finalizou o mês passado cotada a US$ 1.093 e uma capitalização de US$ 132 bilhões — quedas mensais respectivas de 42,5% e 44,4%.

Apesar de ter alcançado a faixa dos US$ 1 mil, ethereum assustou investidores no dia 18 de maio, quando derreteu para US$ 897 — seu pior nível desde 2 de janeiro de 2021.

A queda aconteceu na mesma semana em que o Federal Reserve (o Banco Central americano) anunciou o aumento da taxa de juros em 0,75%. Isso elevou ainda mais a pressão de forças macroeconômicas e fazendo investidores abandonarem ativos de alto risco.

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No mesmo dia, o bitcoin despencou para US$ 17,7 mil — nível menor que a máxima histórica de 2017.

Além disso, neste mês, diversas corretoras de criptomoedas anunciaram demissões temendo uma recessão econômica e um novo “inverno cripto”. Algumas das empresas são a brasileira Mercado Bitcoin, Coinbase, Crypto.com, Gemini e BlockFi.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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