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EUA assumem o 2º lugar em importações de carne bovina, melhor para JBS, Marfrig e Minerva

06 jul 2021, 11:32 - atualizado em 06 jul 2021, 12:14
marfrig
Marfrig é uma das que mais ganham com a presença maior das compras americanas no Brasil (Imagem: Facebook/Marfrig)

Pode-se não comemorar a queda das exportações gerais de carne bovina no primeiro semestre, mas há motivos para comemoração com a expressiva reentrada dos Estados Unidos nas compras, que já se faz notar há certo tempo.

Ainda que a anos-luz do volume chinês (519.022 toneladas), os americanos importaram, de janeiro a junho, praticamente tudo o que adquiriram do Brasil em 2020, respectivamente 42.482 toneladas para 54,3 mil/t. Prevalecem os fatores qualidade e preços.

A alta semestral, cada vez compondo de carnes in natura, quando até 2019 somente produtos processados estavam garantidos, é 111,3% acima do mesmo período do ano passado. Os cortes são de maior valor agregado que a carne industrializada, geralmente de matéria-prima de baixa valorização.

Pelas estatísticas da Secex, trabalhadas pela Abrafrigo, as vendas globais somaram 880 mil/t, 3,2% menores sobre 2020, mas com aumento de 4,4% em receita, para US$ 4,084 bilhões.

Ainda que apenas a JBS (JBSS3), a Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) sejam os grupos com plantas habilitadas, além do pequeno Frigorífico Astra, do Paraná, o poder de compra dos Estados Unidos canaliza interesses de outros pretendentes que aguardam autorização do Mapa e da contraparte do governo americano.

A JBS possui 12 plantas exportadoras, a Marfrig tem cinco, mesmo número da Minerva Foods, que recentemente também teve certificação para exportar carne processada através da Minerva Fine Foods.

Os Estados Unidos, que ultrapassaram o Chile, tradicional segundo colocado no ranking dos importadores, é um mercado que balanceia muito suas importações para equilibrar com suas exportações, em ritmo bastante presente para mercados europeus, japonês, sul coreano e, depois do acordo comercial, também para a China.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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