Coronavírus

Europa precisa agir agora ou pode ter de adotar medidas mais duras contra Covid depois, diz OMS

19 jul 2022, 10:41 - atualizado em 19 jul 2022, 10:41
Diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge
Diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge (Imagem: REUTERS/Johanna Geron)

Os países europeus precisam acelerar a aplicação de vacinas e trazer de volta o uso de máscaras para combater um aumento nos casos de Covid-19 impulsionado por uma ramificação da Ômicron e, com isso, evitar ter de adotar medidas mais rígidas mais à frente no ano, disse uma autoridade graduada da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira.

Em entrevista à Reuters, o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, fez um apelo aos países para tomarem medidas agora para evitar sobrecarregar os sistemas de saúde no outono e inverno do Hemisfério Norte, uma vez que a subvariante da Ômicron, BA.5, continua a se espalhar rapidamente.

Quase três milhões de novos casos de Covid-19 foram relatados na Europa na semana passada, o que representou quase metade de todos os novos casos em todo o mundo. As taxas de hospitalização dobraram no mesmo período e cerca de 3.000 pessoas morrem da doença a cada semana, disse Kluge em comunicado.

“Há um aumento nos casos… em meio a uma sociedade que está funcionando quase como antes”, afirmou ele, enfatizando a necessidade de “estabilizadores pandêmicos”, como uma segunda dose de reforço antes das vacinas específicas de variantes esperadas para o outono, bem como a promoção do uso de máscara e melhor ventilação.

Esses estabilizadores precisam ser implementados para evitar medidas muito mais rígidas, disse ele, acrescentando: “Não acho que a sociedade esteja pronta para lockdowns ordenados”.

Quando a pandemia começou em 2020, os governos aumentaram os gastos para ajudar a amortecer o impacto dos lockdowns em suas economias e sistemas de saúde em dificuldades, mas acumularam grandes dívidas e estão relutantes em repetir essas políticas.

“As pessoas às vezes perguntam se o vírus voltou”, disse Kluge. “Nunca desapareceu. Ainda está lá. Está se espalhando. Está em mutação. E, infelizmente, ainda está tirando muitas vidas.”

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