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Exclusivo: Implosão da Terra (LUNA) prova valor de stablecoin centralizada, diz CTO da Tether

11 maio 2022, 19:20 - atualizado em 11 maio 2022, 19:20
UST luna tether
Em declaração ao Crypto Times, CTO da Tether reforça que USDT é soberana no mercado (Imagem: Unsplash/DrawKit Illustrations)

Os preços dos tokens da rede Terra — LUNA e a stablecoin UST — estão em queda livre, e o projeto da rede parece estar desmoronando.

O UST é uma stablecoin algorítmica que deveria ter paridade com o dólar. Uma combinação de mecanismos de queima envolvendo LUNA deveria manter o lastro de UST.

No entanto, nos últimos dias, o mecanismo parou de funcionar em meio à queda no mercado de criptomoedas, fazendo com que investidores nos tokens da rede Terra corressem para deixar o projeto para trás.

Uma discussão comum no mercado é sobre qual a stablecoin mais confiável para utilizar: as descentralizadas e algorítmicas, como a Terra, ou confiar nas centralizadas – que têm uma empresa custodiante dos ativos por trás – como a Tether (USDT).

Em meio à recente queda do UST, Paolo Ardoino, CTO da Bitifinex e da Tether, defendeu a maior confiabilidades das stablecoins centralizadas.

“Ao contrário dessas stablecoins algorítmicas, o Tether possui um portfólio forte, conservador e líquido que consiste em caixa e equivalentes de caixa, como títulos do tesouro de curto prazo, fundos do mercado monetário e participações em papéis comerciais de emissores com classificação A-2 e acima”, afirmou Ardoino, com exclusividade, ao Crypto Times nesta quarta-feira (11).

Ardoino diz que não acredita que a situação da UST signifique algo para o mercado centralizado de stablecoin. Para ele, são tipos de ativos totalmente diferentes.

“As stablecoins centralizadas tornam a economia criptográfica muito mais eficiente, colocando dólares em uma blockchain e estão sendo usadas para inovar tudo, desde o espaço de pagamento digital até compras de comércio eletrônico e até facilitar transações em ecossistemas financeiros descentralizados”, comenta.

Segundo ele, sempre haverá um mercado para stablecoins, pois elas apresentam uma oportunidade para os traders interagirem com o ecossistema criptográfico maior.

“O Tether por si só é um recurso para os não-bancarizados, uma ferramenta para um sistema de pagamento em evolução e um líder na condução da adoção generalizada de uma nova revolução financeira.”

Ele diz que espera que o crescimento da Tether continue neste ano e no próximo. Com empresas como Airbnb e PayPal explorando opções de pagamento com criptomoedas  e integrados em suas plataformas existentes, “o público pode ver que as stablecoins desempenham um papel nessas pilhas de tecnologia, seja no uso de stablecoins existentes ou na criação de novas.”

Nos últimos anos, ele diz que viu stablecoins sendo usadas para entrar e sair dos mercados de negociação, mas que elas têm uma utilidade que vai muito além do ecossistema de criptomoedas. Para ele, “os pagamentos podem muito bem ser a próxima fronteira para o crescimento.”

“Da parte da empresa, a Tether está satisfeita que o mercado continue mostrando sua confiança e confiança na Tether: a primeira, maior e mais transparente, inovadora e líquida stablecoin.” Ardoino finaliza dizendo que esta é uma indústria em rápida evolução que está trabalhando com novas tecnologias: “Sempre haverá inovações à medida que a indústria aprende com esses eventos juntos.”

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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