Cervejas

Falta de cerveja em supermercados atinge nível recorde, mostra pesquisa

22 nov 2020, 17:11 - atualizado em 23 nov 2020, 10:49
Heineken Bebidas Cervejas
A ruptura (índice que demonstra a falta de produtos nos supermercados brasileiros) da cerveja chegou a 18,92% no mês passado (Imagem: Reuters/Kham)

A falta de cerveja nas prateleiras dos supermercados atingiu nível recorde em outubro. É o que mostra um estudo realizado pela Neogrid.

De acordo com o levantamento feito pela empresa durante o monitoramento de dados de 40 mil varejistas no país, a ruptura (índice que demonstra a falta de produtos nos supermercados brasileiros) da bebida alcoólica chegou a 18,92% no mês passado. Para base de comparação, a média em 2019 era de 10%.

“Todas as cervejarias apresentam falta de produtos no varejo, e o nível de ruptura da cerveja nunca foi tão alto como hoje”, comenta Robson Munhoz, CCO da Neogrid.

Segundo o executivo, o problema está na cadeia produtiva, que enfrenta problemas no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens.

A falta da bebida subiu desde o início da quarentena. Em setembro, o nível de ruptura já atingia 17,64%.

(Fonte: Neogrid)

Apesar da ausência, Munhoz assegura que não existe motivo para maiores preocupações no momento.

“Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas”, afirma. “Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado. É importante que a indústria e o varejo estejam compartilhando informações para que os desafios não sejam ainda maiores na cadeia de abastecimento”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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