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Frigoríficos dão mais liquidez aos bois de última hora e são obrigados a pagar mais

03 mar 2021, 15:29 - atualizado em 03 mar 2021, 15:38

 

Boi Boiada Nelore
Arroba do boi tem leve melhora com a chegada da primeira quinzena (Imagem: Pixabay)

A tentativa de pressionar os pecuaristas não deu muito certo para os frigoríficos. Deixaram para comprar na última hora, mais próximo possível do dia de pagamento dos salários, e tiveram que pagar um pouco mais pelos bois, mesmo sem garantia de que vão conseguir repassar para a cadeia.

Mesmo sem nada indicando consumo muito maior de carne bovina a partir da próxima sexta, um leve repique tem, como vem ocorrendo há meses, apesar da crise econômica.

Como as escalas já estavam muito curtas, em período de escassez de animais acabados, nas quais as programações de abate cabem em quatro a cinco dias úteis, mesmo a mais modesta procura por animais, desde ontem, ajudou a acrescentar até R$ 2 aos preços da @ nesta quarta (3).

Na segunda, o mercado se mostrava apático à proximidade com o pagamento dos assalariados, tanto que o Cepea registrou queda de 1,11% no boi gordo. No dia seguinte ganhou mais de R$ 1,50, indo a R$ 301. Hoje deve acrescentar algo mais.

A média da Scot Consultoria, no boi à vista, estava em R$ 295,50 para São Paulo. Foi a R$ 297,50.

As referências da Agrifatto andam nos mesmos R$ 300 (no ato) nos três dias desta semana, seguindo um padrão de estabilidade total da tabela desde comecinho de fevereiro.

O boi China, padrão exportação, bandeia em R$ 305, com alguns reportes falando em R$ 310 em negociações muito pontuais. Esta semana ficará mais claro essa @ específica, depois de conhecidos os primeiros dados da demanda chinesa neste mês.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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