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Frota livre de dívidas é trunfo da Movida para obter crédito e crescer na pandemia

26 jan 2021, 13:00 - atualizado em 26 jan 2021, 13:00
Garantia líquida e certa: frota desembaraçada permite acesso fácil da Movida a crédito (Imagem: Divulgação/Movida)

A locação e revenda de automóveis são negócios que consomem grande quantidade de capital. Por isso, ter acesso a boas e abundantes fontes de crédito é vital para se manter no jogo. No caso da Movida (MOVI3), seu maior trunfo para abrir as travas dos cofres dos bancos é sua grande frota de veículos sem dívidas ou restrições para transferência.

A avaliação é da Fitch, que publicou um extenso relatório sobre a saúde financeira da terceira maior locadora de veículos do país. A agência de classificação de risco destacou o crescente desempenho operacional dos últimos anos e a “sólida performance financeira durante a pandemia de coronavírus”.

Caixa negativo

Para a Fitch, um elemento-chave para a confiança na solvência da Movida é “um conjunto considerável de veículos desembaraçados que acelerou seu acesso a financiamento, durante os períodos em que o mercado de crédito estava restrito”. O raciocínio é simples: uma frota sem restrições legais é uma garantia atraente para os bancos, quando se trata de conceder crédito.

Essa vantagem é fundamental para que a Movida continue operando. Isto porque, a Fitch lembra que a estratégia agressiva da companhia, focada em crescimento e ganhos de participação de mercado, acarreta “recorrente geração negativa de fluxo de caixa livre”. Traduzindo: a empresa gasta mais dinheiro do que gera de receita, e o déficit é coberto por crédito.

A Fitch observa que a empresa vem compensando parte desse risco de crédito, com o ajuste de suas operações e do ritmo de crescimento aos ciclos econômicos. A agência lembra que a Movida já fez isso no passado, permitindo a geração positiva de caixa livre.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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