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FTX alega ter sofrido ataque hacker de cerca de US$ 600 milhões

12 nov 2022, 15:01 - atualizado em 12 nov 2022, 15:01
FTX Alameda FTT
Que fase: depois de pedir falência ontem, FTX, fundada por Sam Bankman-Fried, afirmou neste sábado que foi hackeada (Imagem: Bloomberg)

Neste sábado (12), Martin Lee, jornalista na Nansen.io – empresa de análise On-Chain – reportou uma saída de fundos da corretora FTX de cerca de US$ 600 milhões. A corretora pediu falência na última sexta-feira (11).

O jornalista ainda questiona o fato de que, enquanto as carteiras estavam sendo drenadas, não houve nenhum tipo de congestionamento, ou impedimento por parte da corretora. Algo que foi bastante visto entre os usuários nos últimos dias.

O fluxo de saída foi de US$ 2 bilhões nos últimos sete dias, na FTX.US e na Internacional. Entretanto, U$ 659 milhões (33%) aconteceu nas últimas 24 horas, conforme a análise do jornalista.

À Reuters, fontes disseram que o fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, transferiu US$ 10 bilhões em fundos de clientes para sua trading, a Alameda Research, segundo reportagem deste sábado (120.

FTX foi hackeada. Os aplicativos FTX estão com um malware. Exclua-os”, diz conselheiro

O conselheiro-geral da FTX, Ryne Miller, foi ao Telegram para comunicar o suposto hacker, segundo ele, a corretora foi vítima de um ataque hacker o que explica os fundos sendo movimentados para fora da plataforma.

Miller fez o comunicado pelo canal oficial da empresa na rede social Telegram. “FTX foi hackeada. Os aplicativos FTX estão com um malware. Exclua-os. O bate-papo está aberto. Não vá no site FTX, pois pode baixar Trojans”

FTX

Fried, não se pronuncia oficialmente desde o pedido de falência. Um usuário do Twitter, que diz rastrear o voo particular do empresário, afirma que o Bankman-Fried está na Argentina.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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