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Fundamentos devem sustentar o milho esta semana em Chicago, B3 e mercado físico

19 abr 2021, 11:10 - atualizado em 19 abr 2021, 11:10
Milho
Expectativa sobre os baixos estoques de milho nos EUA e área até maior (Imagem: REUTERS/Scott Morgan)

O milho tem tudo para testar novas altas esta semana em todos os balcões de negócios se forem considerados apenas seus fundamentos, sem as potencias influências dos mercados financeiros.

CBOT (Chicago), B3 (B3SA3) e mercado físico deverão seguir praticamente alinhados.

Na expectativa de Robeto Carlos Rafael, CEO da Germinar Corretora, a bolsa americana acompanhará a baixa acelerada dos estoques do Estados Unidos e a forte presença compradora chinesa.

“Acredito que [as cotações] vão buscar os US$ 6 o bushel”, diz o trader. O maio e o julho variam positivamente acima de 6 pontos nesta passagem da 11h10 (Brasília), em US$ 5,92 e US$ 5,80.

Ele trabalha, também, com a possibilidade de aumento da área plantada do milho nos EUA (como também da soja), o que poderá limitar os ganhos se essa possiblidade for percebida também está semana pelos agentes.

As condições da safrinha de inverno brasileira igualmente estão entrando nos preços, com o “plantio atrasado, clima irregular e impacto na produtividade”.

Na B3, os futuros, segundo Rafael, além do reflexo da safrinha, Rafael registra que os preços estão em paridade com a importação, em torno de R$ 100 a R$ 105 o maio, que, por sua vez, sofrem influência da CBOT e do dólar.

Um pouco atrás da B3 está o milho no mercado físico, mas subindo aos poucos na especulação..

“O milho físico da safra de verão não entra no disponível para o mercado porque o produtor está segurando”, acrescenta o diretor da Germinar.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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