Meio Ambiente

Fundo Amazônico: Marina Silva quer US$ 100 bi de países ricos para preservação ambiental; Leonardo Di Caprio pretende arrecadar R$ 500 milhões

17 jan 2023, 13:29 - atualizado em 17 jan 2023, 13:31
Ministra Marina Silva
Em Davos, na Suíça, Marina Silva disse que os países mais ricos devem contribuir para a preservação do meio ambiente (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

Enviada pelo novo governo brasileiro como representante do país no Fórum Econômico Mundial, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, cobrou maior participação dos países desenvolvidos no combate às mudanças climáticas. Segundo a ministra, os países mais ricos deveriam injetar US$ 100 bilhões (cerca de R$ 513 bilhões) por ano em medidas de mitigação e adaptação a um novo clima.

“Nós temos que ter aporte de recursos para ações de mitigação, como também de adaptação”, disse a ministra, durante painel sobre o Brasil no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

A cifra já é discutida nas Conferências do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), mas não é repassada pelas nações desenvolvidas – que também são as maiores poluidoras – aos países com maiores coberturas vegetais.

Em entrevista coletiva após participar de um painel do evento econômico global, Marina também disse que se reuniu com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o brasileiro Ilan Goldfajn, e ele mostrou disposição do organismo multilateral de crédito para também contribuir com o fundo, que foi reativado após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro.

Marina Silva também afirmou aos jornalistas presentes que a fundação do ator de Hollywood Leonardo DiCaprio está fazendo um esforço para arrecadar US$ 100 milhões (R$ 512 milhões) para o Fundo Amazônia, voltado ao financiamento de ações para preservação da floresta.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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