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Fundo imobiliário aprova venda de ativos e acordo milionário com gigante da Bolsa

07 fev 2024, 12:26 - atualizado em 07 fev 2024, 12:27
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Índice de fundos imobiliários tem mais um dia de alta; FII está a um passo de ficar livre de encrenca na justiça (Imagem: Agência Brasil)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) opera em alta nesta quarta-feira (07) e volta a mirar a máxima histórica.

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Com isso, por volta das 12h25 (de Brasília), o Ifix subia 0,17%, aos 3.338 pontos. A máxima histórica foi alcançada em 22 de janeiro quando o Ifix chegou a 3.341 pontos no movimento intradiário.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) liderava as altas, de 3%.

Enquanto o fundo Ourinvest JPP (OUJP11) tinha a maior queda no horário acima, também de 3%. O FII engata o terceiro pregão seguido de perdas e tem volume “incomum” de negociação, segundo o site Investing.

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Fundo imobiliário aprova venda de imóveis e acordo com o BB

O fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11B) informou ao mercado que 30,01% de seus cotistas aprovaram a venda de dois imóveis, no Rio de Janeiro e em Brasília. Além disso, foi deliberado um acordo judicial proposto pelo Banco do Brasil (BBAS3).

Em comunicado, o FII explica que essa parcela de investidores aprovou a venda do ativo CARJ, desocupado desde março do ano passado, por R$ 65 milhões para a SOD Capital. O montante deverá ser pago à vista em um prazo de até 16 meses.

No ano passado, quem também apresentou proposta formal para aquisição do imóvel foi a construtora e incorporadora Cury (CURY3), com oferta inicial de R$ 50 milhões. Depois, a companhia elevou o valor da proposta para R$ 65 milhões. O pagamento seria feito em 36 parcelas.

Até ser desocupado, o ativo CARJ estava alugado para o BB. Porém, a locação é alvo de ação judicial e o Banco do Brasil deve valores de aluguéis ao fundo imobiliário.

Com isso, há um processo judicial tramitando na 27ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro desde 2020. A dívida supracitada, sem considerar juros, multa e correção monetária, passava dos R$ 15 milhões em abril de 2023.

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No entanto, os cotistas também aprovaram uma proposta feita pelo BB no fim do ano passado para um acordo de R$ 50 milhões, que quitaria todas as dívidas de aluguel, além de uma indenização e o encerramento da ação judicial.

Por que tantos fundos imobiliários estão chegando ao fim?

Venda de imóvel em Brasília

Além disso, cotistas aprovaram a venda do Edifício Sede 1 por R$ 85 milhões para a brasiliense Paulo Octávio Investimentos Imobiliários. O imóvel fica no setor Bancário Sul, em Brasília. O pagamento será à vista em até dois meses.

Em setembro de 2023, a empresa que desenvolveu shoppings, hotéis e projetos residenciais na capital federal apresentou proposta para levar o empreendimento por R$ 80 milhões.

Na época, a Paulo Octávio avaliou o imóvel e constatou que seria necessária uma reforma. Com o orçamento da obra, o valor chegou a R$ 96 milhões.

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O Edifício Sede 1 está alugado para o Banco do Brasil, que ocupa uma área de 30%. O contrato de locação está vigente até janeiro de 2025. Mas o fundo imobiliário disse em comunicado divulgado em setembro que seria difícil uma renovação de contrato com o BB em meio ao imbróglio judicial envolvendo o CARJ.

*As cotações citadas são do site Investing.com

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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