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Fundo imobiliário chega ao fim após vender shopping por uma bolada; veja qual

04 jul 2023, 11:32 - atualizado em 04 jul 2023, 11:34
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Mais um shopping é envolvido em operação milionária com fundos imobiliários; Ifix volta a subir (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O setor de shoppings mostra resiliência, oportunidades e mais um é envolvido em uma grande operação com fundos imobiliários.

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Com isso, os fundos Hedge Brasil Shopping (HGBS11) e Shopping Jardim Sul (JRDM11) assinaram a venda de 40% do Jardim Sul, em São Paulo.

O JRDM11 vendeu toda a sua participação no empreendimento por R$ 217,7 milhões, conforme anunciado pelos FIIs no fim de 2022. Segundo o HGBS11, o cap rate (taxa de capitalização) estimado para o primeiro ano é de 9,3%.

Além disso, em comunicado, o fundo imobiliário comprador passa desde já a fazer jus à integralidade do resultado operacional líquido de sua participação no shopping.

O Hedge Brasil, que já detinha 44,1% das cotas emitidas do empreendimento, diz ainda que, com a aquisição, atinge o volume de 88% da sua carteira investida em ativos alvo em São Paulo.

Entretanto, a operação resultará na liquidação do fundo Shopping Jardim Sul. Sendo assim, ontem (3), foi o último dia de negociação das cotas do JRDM11 na B3. Leia aqui os detalhes da operação de liquidação do fundo e pagamento aos cotistas.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta no pregão terça-feira (04), após recuar na véspera e interromper a sequência de seis altas seguidas. Com isso, o Ifix volta aos maiores patamares intraday desde 17 de janeiro de 2020.

Por volta das 11h30 (de Brasília), o índice de FIIs subia 0,20%, aos 3.158 pontos. Porém, o volume de negócios ainda era baixo nas primeiras horas de negócios.



Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o Bluemacaw Renda (BLMR11) liderava as altas no horário acima, de 2,3%. Em contrapartida, o Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11) tinha a maior queda, de 1,4%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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