Previdência Privada

Fundos de previdência: Veja se vale a pena investir e como escolher o melhor investimento

16 jan 2024, 10:15 - atualizado em 16 jan 2024, 10:15
fundo de previdência privada
Pesquisa aponta que apenas 6% dos que ainda não se aposentaram está investindo em previdência privada. (Imagem: Getty Images)

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), cerca de 90% dos brasileiros aposentados dependem da previdência pública para o próprio sustento. Dos que ainda não chegaram nesta fase, apenas 6% dizem estar investido em previdência privada para evitar este cenário. 

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O número dos que buscam alternativa ao INSS ainda é pouco e os motivos são diversos: desde falta de informação a crenças limitantes incorporadas à população. No entanto, os dados da Anbima também mostram uma crescente no patrimônio líquido dos fundos de previdência, sendo um crescimento de 5,1% de setembro de 2022 para dezembro do mesmo ano.

Este salto nos últimos meses do ano acontecem, normalmente, por ser o momento em que o investidor dedica para recolher o que guardou durante o ano para aplicar de uma vez só nos fundos, uma vez que a maioria deles tem um valor mínimo relativamente alto de aportes.

Por que investir nos fundos de previdência?

Com a nova regra de idade mínima progressiva para adquirir o benefício da aposentadoria pelo Estado, buscar uma alternativa à previdência social se tornou primordial.

Levando em conta que a expectativa de vida no Brasil cresce inversamente proporcional a taxa de natalidade, é possível ter um cenário insustentável daqui a algumas décadas – com mais pessoas chegando à terceira idade e menos pessoas em idade produtiva para trabalhar e sustentar o sistema do INSS.

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O head de alocação da Grão Investimentos, Victor Oliveira, aponta que atualmente mais de 60% dos aposentados pelo INSS ganham apenas um salário mínimo (atualmente, de R$ 1.412) por mês de aposentadoria. E muitos que ganham mais do que isso dificilmente ultrapassam os R$ 2 mil. “É um valor muito pequeno levando em conta que nessa fase da vida precisamos de recursos para utilizar com cuidados médicos, remédios e as despesas gerais da casa”, explica.

Como funcionam os fundos de previdência?

Os fundos de previdência privada são administrados e geridos por instituições privadas que não possuem vínculo com o governo, dando ao investidor o poder de escolha sobre o seu dinheiro. Sendo assim, o objetivo é que o cotista faça contribuições regulares e adicionais, sempre que possível, para que o valor acumulado seja rentabilizado, gerando mais capital.

Entre as opções disponíveis, existem dois tipos: O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) que possuem tributações progressivas e regressivas. A grande diferença entre eles está na tributação de cada um no Imposto de Renda, que poderá ser escolhida no resgate.

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“O objetivo é que o cotista faça contribuições regulares e adicionais, sempre que possível, para que o valor acumulado seja rentabilizado, gerando mais capital. Este capital, por sua vez, será utilizado para complementar a renda de aposentadoria provida pelo INSS”, explica o planejador financeiro e especialista em finanças Marlon Glaciano.

Como escolher e aplicar o dinheiro em um fundo de previdência privada

Antes de qualquer coisa, é necessário entender e definir seu perfil de investidor para fazer as melhores escolhas, podendo criar assim uma estratégia.

Outro ponto importante é estudar e estar atento às características dos fundos e suas taxas. Muitos fundos de previdência privada não entregam nem 100% do CDI, como mostra um levantamento feito pela Economatica. Segundo a pesquisa, entre 379 fundos analisados, 169 conseguiram superar o CDI em 2023, o que não chega nem a 50%.

“Cabe salientar que é necessário ter um acompanhamento periódico de um especialista para acompanhar a estratégia criada, entendendo se alterações serão necessárias ao longo da jornada”, destaca Glaciano.

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O planejador ainda lembra que a principal variável para este tipo de investimento é o tempo de acumulação tanto para a rentabilidade quanto para a alíquota de imposto de renda, desta forma, quando mais cedo iniciar esta jornada, melhor.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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