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Fundos imobiliários: 2022 pede portfólio “mais defensivo”

28 dez 2021, 12:11 - atualizado em 28 dez 2021, 12:11
Queda do mercado de FIIs ao longo de 2021 não se deu por fragilidades do setor imobiliário, e sim por fatores macroeconômicos. Especialistas listam setores que saem na frente na retomada em 2022  (Imagem: Freepik)

O ano de 2022 pede um portfólio mais defensivo, com a escolha de ativos de maior qualidade pelos investidores, para driblar a corrida eleitoral e o risco fiscal que pairam no Brasil.

No caso dos fundos imobiliários (FIIs) não é diferente a seleção. Para identificá-los, o analista Caio Ventura, da Guide Investimentos, lista alguns atributos.

Construções em terrenos mais bem localizados, com baixo risco de crédito e contratos de longo prazo são fatores que o investidor deve pesar na decisão, argumenta Ventura.

Como exemplo, o especialista destaca que a tese do TRX Real Estate (TRXF11) – fundo de tijolo que possui mais de 80% do seu portfólio composto por lojas alugadas para redes supermercadistas –, não sofreu impactos significativos durante a pandemia, graças ao “setor bem-posicionado e ao modelo operacional essencial”.

De acordo com  Gabriel Pereira, assessor especializado da Acqua-Vero, a queda do mercado de FIIs ao longo de 2021 não se deu por fragilidades do setor imobiliário, e sim por fatores macroeconômicos, como risco fiscal e eleições.

Os FIIs no setor de tijolos estão atrativos com chances de mitigar a oscilação do mercado em longo prazo, segundo o assessor, ao reforçar a importância de teses bem estruturadas.

Outro segmento que deve ser acompanhado de perto, dizem os especialistas, é o setor de shoppings, uma das classes mais impactadas durante a pandemia.

Pereira explica que, mesmo não tendo plena recuperação até agora, os shoppings podem indicar uma retomada caso o volume de vendas nesse final de ano seja representativo.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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