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Fundos imobiliários de papel sobem após decisão judicial envolvendo CRIs

04 abr 2023, 12:39 - atualizado em 04 abr 2023, 12:42
Fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários tem alta firme nesta terça-feira após abrir mês em queda; fundos de papel ajudam (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Os fundos imobiliários de papel Devant Recebíveis (DEVA11),  Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Hectare CE (HCTR11) operam em alta no pregão desta terça-feira (04) em busca de fôlego para recuperar-se após o tombo recente envolvendo calote no pagamento de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Além disso, o caso Gramado Park (GPK) teve um novo desdobramento. A colunista Giane Guerra, do site Gaúcha ZH (GZH), publicou ontem que a empresa do ramo imobiliário e de turismo mudou de diretoria nos últimos dias. Com isso, desistiu do processo que suspendia o pagamento de dívidas por 60 dias.

A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu, em meados de março, que a GPK ficaria suspensa de pagar recebíveis à Forte Securitizadora (Fortesec) por por 60 dias. Por sua vez, a Fortesec é responsável pela emissão de CRIs da GPK e pertence ao fundo imobiliário Serra Verde (SRVD11).

O fundo confirmou que o processo de tutela cautelar sobre o caso foi extinto. “Não obstante, foi expedida intimação eletrônica às partes e demais interessados da Ação Cautelar acerca da decisão de extinção, havendo prazo para eventual recurso, nos termos do Código de Processo Civil vigente”, diz o comunicado do SRVD11 publicado ontem à noite.

Contudo, na esteira desse comunicado, os fundos imobiliários HCTR11 e Tordesilhas EI (TORD11) ressaltaram que, por meio de comunicado, pela exposição ao Serra Verde, acompanharão os desdobramentos do caso.

No início de março, a Forte Securitizadora ficou inadimplente com o pagamento de juros e amortização de CRIs vencidos em 22 de fevereiro, o que levou os FIIs a derreterem.

Tanto é que DEVA11, HCTR11, VSLH11 e TORD11 lideraram as quedas no mês passado, de 23,8% a 33,8%.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 também busca recuperação após engatar três meses seguidos de desvalorização e opera em alta no pregão de hoje.

Por volta das 12h30 (de Brasília), o Ifix subia 0,29%, aos 2.761 pontos. Porém, o volume de negócios era lento na comparação com os últimos dias de março.



Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, além da recuperação dos citados acima, quem liderava os ganhos era o XP Properties (XPPR11), de 3%. Em contrapartida, a maior queda é do More Real Estate (MORE11), de 1,6%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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