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Fundos imobiliários: Ifix avança e fecha no maior patamar da história; FII do Credit Suisse vende ativo

22 dez 2023, 18:55 - atualizado em 22 dez 2023, 19:00
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Índice de fundos imobiliários pega o foguete e, antes do fim de 2023, alcança máxima histórica, a 3.260 pontos (Imagem: Pixabay/ 12019)

Levou praticamente quatro anos para o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 chegar novamente ao patamar de 3.253 pontos e renovar a máxima histórica. Aconteceu no pregão desta sexta-feira (22), que fecha a última semana cheia de 2023.

Com isso, o Ifix avançou 0,87% (após ajustes), aos 3.260 pontos, no maior patamar da história, e supera o pregão de 3 de janeiro de 2020. Além disso, engatou a oitava alta seguida.



É verdade que as classes de ativos domésticos passam pelo movimento conhecido como “rali de fim de ano”, que beneficia também os FIIs. No entanto, o otimismo para a classe de ativos prevalece entre analistas, que veem um 2024 promissor.

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Entre os mais de 100 fundos listados, a maior alta ficou com o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), que disparou 5,75%. Por outro lado, o RBR Properties (RBRP11) liderou as quedas, de 3,77%, em correção depois de seis dias  seguidos de ganhos.

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RCRB11 é destaques também na semana

O Ifix encerra a semana do maior patamar da história com valorização de 2,22%.

Esse desempenho foi puxado pelo salto de 8,77% do RCRB11 entre segunda-feira e hoje. Em contrapartida, o fundo imobiliário Suno Fundo de Fundos (SNFF11) recuou 4,15% na semana.

Fundo imobiliário da família CSHG começa desinvestir

Em meio ao processo de venda de seus fundos imobiliários para o Pátria Investimentos, o Credit Suisse iniciou o desinvestimento em ativos.

O CSHG Renda Urbana (HGRU11) informou ao mercado que vendeu um imóvel em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, por R$ 94 milhões.

Em comunicado, o FII explica que o empreendimento estava alugado para o grupo varejista BIG. O valor de venda equivale a R$ 3,8 mil o metro quadrado e foi 49% acima do montante investido e 15% superior ao laudo de avaliação  do imóvel deste ano.

Desta forma, a operação rendeu um lucro em regime caixa de R$ 31 milhões, ou R$ 1,69 por cota. Já a taxa interna de retorno (TIR) foi de 17,9%.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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