Fundos Imobiliários

Fundos imobiliários: Por que o Ifix subiu, mas teve o pior mês desde 2020?

30 nov 2022, 18:31 - atualizado em 30 nov 2022, 18:31
Fundos Imobiliários - São Paulo
Índice de fundos imobiliários fechou o pregão em alta, porém, teve o pior mês desde o início da pandemia de covid-19 (Imagem: Unsplash)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou o último pregão de novembro em alta de 0,57%, aos 2.867 pontos. Apesar do desempenho positivo, o índice não escapou de um tombo de 4,1% no mês, no pior resultado mensal do ano.

Com tal desvalorização, foi também a maior queda do Ifix desde março de 2020, quando a pandemia de covid-19 estourou no Brasil e no mundo.

O mês foi marcado pelo início da transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. Rumores de nomes como o de Fernando Haddad para assumir o Ministério da Fazenda e a apresentação da minuta da PEC da transição mexeram fortemente com o mercado financeiro doméstico.

O assessor da SVN Investimentos, Vitor Matias, avalia que a instabilidade sobre o principal nome da economia no governo Lula e com a PEC da transição trouxe uma perspectiva de alta de juros no ano que vem, além da manutenção de uma taxa mais alta por mais tempo. “Houve uma grande movimentação de saída de pessoa física do investimento da renda variável para a renda fixa”, comenta.

B3 lança contrato futuro de Ifix

Outro fator que pode ter corroborado com a alta do índice hoje foi o anúncio da B3 de que iniciará a negociação no mercado futuro a partir de 12 de dezembro. O investidor de fundos imobiliários terá mais produto para potencializar seus investimentos.

4 pontos para entender como negociar contrato futuro de Ifix

Fundos imobiliários de destaque

Entre os fundos, a maior alta ficou com o Tordesilhas EI (TORD11), de 3,2%. A maior queda, porém, ficou com o fundo Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11), de 2,16%.

Entretanto, o fundo JS Real Estate Multigestão (JSRE11) fecha novembro liderando as perdas, de mais de 16%. Já o Versalhes Recebíveis Imobiliários (VSLH11) foi um dos poucos que fechou em alta, de 1,89%.

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Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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