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Fundos imobiliários: Um passo da 3ª alta mensal e aluguéis despencam em junho

29 jun 2023, 11:47 - atualizado em 29 jun 2023, 11:53
Financiamento imobiliário Imóveis IGP-M
Índice de fundos imobiliários sobe pelo quinto pregão seguido; Índice de reajuste de aluguéis registra nova deflação (Imagem: Unsplash/ Tierra Mallorca)

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) e muito utilizado para reajustar contratos de aluguéis de imóveis, recuou 1,93% em junho, ante queda de 1,84% em maio. Em maio de 2022, o indicador subiu 0,59%.

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Com isso, o IGP-M acumula perdas de 6,86% nos últimos 12 meses e taxa negativa de 4,46% em 2023. Sendo assim, o economista e consultor André Perfeito comenta que a deflação foi mais forte do que o esperado, uma vez que a projeção do mercado era de -1,72%.

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Desta forma, entre os indicadores que compõem o dado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve ligeira queda na passagem de maio para junho, de 2,73% (de 2,72% no mês anterior).

Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,25% este mês, de alta de 0,48% em maio. Dentro do IPC, o grupo habitação desacelerou a alta, de 0,75% no mês passado para 0,41% em junho. Em contrapartida, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,85%, acelerando-se da alta de 0,40% em maio.

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“A deflação do IPA foi impulsionada pela queda dos preços dos combustíveis na refinaria. No âmbito do consumidor, as principais contribuições para queda partiram dos preços da gasolina [-3,00%] e dos automóveis novos [-3,76%]. Por outro lado, o INCC avançou dada a influência dos preços da mão de obra [+1,81%]”, comentou o coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta pelo quinto pregão nesta quinta-feira (29) e se mantém firme para encerrar o mês com valorização de pelo menos 3,5%.

As tendências para fundos de papel e fundos de tijolo, segundo gestores

Desta forma, o Ifix deve engatar a terceira alta mensal. Além disso, deverá fechar o segundo trimestre com salto de 13%.

Por volta das 11h45 (de Brasília), o Ifix subia 0,10%, aos 3.124 pontos, ainda nos maiores níveis desde meados de janeiro de 2020. Já o volume de negócios era baixo nas primeiras horas de pregão.

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Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) liderava as altas, de 3,4%. Por outro lado, o Versalhes Recebíveis (VSLH11) tinha a maior queda no horário acima, de 2,24%.

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.