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Giro das commodities: mercado testa fundamentos, mas rumo certo só para o trigo mesmo

25 jan 2022, 9:09 - atualizado em 25 jan 2022, 9:25

 

Soja apresenta volatilidade com a safra brasileira e argentina balançando as expectativas do quanto será quebrada (Imagem: Reproduçao/Embrapa)

Os fundos e tradings tentam ajustar os preços das commodities nesta terça (25), após as quedas generalizadas pelo sentimento de risco, insuflado pela crise russa-ucraniana, e cautela pela reunião do Federal Reserve (Fed) que vai até amanhã.

Apesar desses fatores, que devem deixar os mercados financeiros ainda voláteis, os fundamentos estão sendo testados nos mercados futuros, por volta das 9 horas (Brasília).

O trigo e o milho se beneficiam da situação geopolítica no Leste europeu, pela forte participação da Ucrânia nos mercados, a estendem ganhos do dia anterior, respectivamente 1,43%/US$ 8,11, e  0,31%/US$ 6,21, ambos para março. Mas o trigo é o ativo com rumo mais certo de estender os ganhos de 3% na véspera.

A soja já foi e voltou dos dois lados da tabela nesta parte da manhã, e está longe de se acomodar, em leve alta de 0,9%, a US$ 14,03, sob alguma pressão das chuvas no Sul do Brasil e na Argentina. No contrato de março na COBT (Chicago).

O café volta a ter no cenário os estoques globais baixos e uma safra nova brasileira em recuperação apenas parcial. O contrato C do arábica, em Nova York, para o mês três está em mais 1,03%, a 235,40 centavos de dólar por libra-peso.

Apesar do petróleo em alta, o açúcar é pressionado pela safra 22/23 brasileira com bons sinais de recuperação acima das expectativas até dezembro e pela entrega da Ásia (Índia e Tailândia) em bom níveis em ciclo que deve terminar ao final de fevereiro.

Para liquidação em março, o adoçante cede 0,32%, a 18,75 c/lp.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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