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Gol e Avianca são aéreas latino-americanas mais vulneráveis a cortes de rating, diz Fitch

12 mar 2020, 19:08 - atualizado em 13 mar 2020, 13:52
De acordo com a agência de classificação de risco, as maioria das aéreas da região deve conseguir gerenciar suas condições de liquidez no curto prazo (Imagem: Divulgação/GOL Linhas Aéreas)

As companhias aéreas latino-americanas têm seus ratings pressionados pela alta do dólar e por questões de fluxo de caixa e liquidez no curto prazo, afirmou a Fitch em relatório divulgado na quinta-feira.

“As atuais posições de liquidez e alavancagem são importantes fatores que sustentam os ratings, e podem ajudar a atravessar esse momento”, afirmou a Fitch. “No entanto, o escopo dos efeitos do vírus não é claro e pode levar a ações negativas de classificação”, afirmou a Fitch.

A agência afirmou estar monitorando a estratégia específica de cada emissor para mitigar os riscos e implicações na flexibilidade financeira e no acesso a linhas de crédito.

De acordo com a Fitch, em termos de alavancagem, o espaço nos ratings é limitado para Latam Airlines e Azul (AZUL4), ambas com nota BB- e perspectiva estável.

Já Gol, com nota B+ e perspectiva estável, e Avianca Holdings, com rating CCC+, apresentam maior espaço, considerando suas respectivas categorias, segundo a agência, que não deu mais detalhes.

A Fitch, porém, inclui no relatório uma tabela na qual avalia que a suscetibilidade de mudança de ratings é alta para todas as quatro companhias avaliadas.

 

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