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Gol: geração de caixa garantem bons resultados, afirma BB Investimentos

21 fev 2020, 16:14 - atualizado em 23 fev 2020, 20:15
Para o BB Investimento, a melhora do mercado de aviação e a boa performance operacional garantem à Gol um cenário positivo (Imagem: Divulgação/GOL Linhas Aéreas)

O BB Investimentos avaliou como positivo o resultado da Gol (GOLL4), divulgado na última quinta-feira (21), e manteve a recomendação de outperform (recomendação acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 44,5, potencial de valorização de 30,8% em relação ao fechamento da última sessão.

Para o analista Renato Hallgren, a melhora do mercado de aviação e a boa performance operacional garantem a Gol um cenário positivo.

“Adicionalmente, a demanda de passageiros tanto no mercado internacional quanto no mercado doméstico deve ser estimulada pela recuperação da atividade econômica no Brasil”, afirmou.

A aérea brasileira lucrou R$ 351,9 milhões no quarto trimestre, queda de 47,9%.

Já a receita líquida cresceu 18,8%, para R$ 3,8 bilhões, recorde, segundo a companhia, que atribuiu o resultado principalmente aos aumentos de 20,1% na receita de passageiros e de 4,9% nas receitas com transportes de cargas.

A saída da Avianca do Rio-São Paulo, que está em recuperação judicial desde 2017, permitiu a companhia registrar recorde de receita liquida (Imagem: Wikiamedia Commons)

No quarto trimestre, o número de passageiros-quilometro transportados pagos (RPK) aumentou 5,5%, e o crescimento de assentos-quilometro oferecidos (ASK) foi de 6,6%.

A taxa de ocupação no mercado de voos domésticos foi de 82,5%, queda de 0,4 pontos percentuais (p.p) e nos voos internacionais 74,0% (-1,2 p.p.). No acumulado de 2019 a taxa de ocupação foi de 82,0% (+2,0 p.p.).

Avianca

De acordo com Hallgren, a saída da Avianca , que está em recuperação judicial desde 2018, da ponte aérea Rio-São Paulo permitiu a companhia registrar recorde de receita liquida, no trimestre, de R$ 3,8 bilhões e R$ 13,8 bilhões em 2019, alta de 18,8% e 21,5% respectivamente.

Por outro lado, fatores negativos como o atraso na entrega dos aviões Boeing 737-Max e a manutenção não planejadas nos modelos 737 NG pesaram nas despesas não recorrentes, contabilizando R$ 311,5 milhões em endividamento.

O endividamento total da Gol, incluindo arrendamentos, foi de R$ 14,5 bilhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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