Ibovespa Gol (GOLL4): Embate com Latam e recuperação judicial nos EUA; entenda o que está acontecendo com a companhia
A Justiça dos Estados Unidos aceitou nesta semana, de forma parcial, o pedido da Gol (GOLL4) sobre a demanda da sua concorrente no mercado aéreo, Latam.
Veículos como o Valor Econômico informaram que a Latam acusou Gol de tomar uma ação predatória para obter aeronaves, pilotos e lessores — empresas que arrendam as aeronaves, como bancos e financeiras.
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Gol (GOLL4): Qual a situação da companhia?
O Tribunal dos Estados Unidos autorizou parcialmente o pedido da Gol. Sendo assim, foi permitido que três depoimentos com executivos da Latam sejam realizados, com duração de até cinco horas cada um.
Além disso, será possível que os advogados da Gol intimem executivos da sua concorrente sobre a suposta ação para adquirir sua frota.
A companhia também solicitou esclarecimentos sobre as ofertas de emprego aos pilotos, o que, no entanto, foi recusado pelo tribunal.
Ao ser procurada pelo Money Times, a Gol confirmou que levou ao Tribunal dos Estados Unidos na segunda-feira (12) uma ação para entender se as ofertas de emprego vindas pela Latam entram na lei de falências dos EUA.
“O Chapter 11 nos Estados Unidos fornece à GOL proteção legal relacionada aos bens da Companhia durante o andamento do processo, incluindo o arrendamento de aeronaves. A GOL entrou com uma ação no Tribunal dos Estados Unidos na segunda-feira (12), buscando informações para determinar se o contato da LATAM com arrendadores de aeronaves e a oferta de emprego a pilotos brasileiros treinados na condução de aeronaves Boeing 737 violam a lei de falências dos EUA e se há reclamações adicionais que a GOL possa apresentar contra a LATAM”, afirma a companhia, em nota.
O Money Times também questionou a Latam sobre o assunto, e a aérea informou que está em contato com todas as partes interessadas em matérias de frota. Leia o comunicado a seguir:
“O grupo LATAM está em contato permanente com todas as partes interessadas relevantes em matéria de frota (arrendadores e fornecedores de equipamentos e manutenção) como parte de seu negócio.
A companhia está ativa no mercado há vários meses com o objetivo de garantir a capacidade necessária para atender às necessidades contínuas e de longo prazo no contexto dos desafios globais da cadeia de suprimentos e da falta de aeronaves/motores.”
Conforme informa o documento da Corte, a Gol pondera que a Latam não cumpre com as regras de proteção de ativos da empresa, as quais foram determinadas no processo de reestruturação financeira.
Confira o documento — em inglês:
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