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Gol (GOLL4) tem piora em oferta e demanda em novembro; veja números

05 dez 2023, 20:32 - atualizado em 05 dez 2023, 21:22
Gol (GOLL4)
A oferta de voos em novembro também recuou na comparação ano a ano (-7,3%) (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A Gol (GOLL4) viu a sua oferta total despencar 7,3% em novembro ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (5).

Segundo a empresa, o tombo é reflexo do atraso na entrega do Boeing 737 Max.

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A demanda total recuou 3,1%, resultando em uma taxa de ocupação de 85%, 3,7 ponto percentual acima do ano passado.

Riscos financeiros no radar da Gol

A ação da Gol tombou 9% na última segunda após a empresa contratar a Seabury Capital para ajudar a empresa em uma “ampla revisão” de sua estrutura de capital.

No comunicado, a Gol destacou que a Seabury é uma das “principais consultorias globais do setor de aviação”, e vai apoiar a empresa também em gestão de passivos, transações financeiras e outras medidas para “melhorar a liquidez”.

De acordo com o Citi, parece que a entrada da Gol na holding Abra não foi suficiente para estabilizar a situação financeira da companhia.

Em maio, os controladores da Gol se juntaram à colombiana Avianca para a formação de uma holding para compartilhar a mesma plataforma de negócios.

“A contratação da Seabury sugere que a companhia aérea ainda enfrenta desafios financeiros significativos”, destaca.

Stephen Trent e equipe ainda destacaram que anúncio também parece aprofundar o que já parece ser uma trajetória de difícil compreensão para os acionistas minoritários da Gol.

 

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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