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Governo alemão mostra que ainda tem paciência com o Brasil nas questões ambientais

01 set 2021, 8:22 - atualizado em 01 set 2021, 8:32
Enchente-Chuvas
Identificação e solução de problemas ambientais urbanos são tão importantes quanto o foco nas florestas (Imagem: Sérgio Vale/Agência de Notícias do Acre)

A Alemanha dá mais uma demonstração de que ainda está disposta em ajudar o Brasil a cuidar do meio ambiente, depois de repetidas advertências ao governo Bolsonaro sobre bloqueio de verbas destinadas ao combate ao desmatamento. E financiou estudo que identifica o potencial de investimento em infraestrutura climática em US$ 1,3 trilhão até 2030.

No levantamento completo dos gargalos e soluções feito pela organização parceira WRI Brasil, e que será divulgado ainda nesta quarta (1), a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), a agência oficial mostra que a paciência alemã se estende também para mitigação dos problemas ambientais nas as áreas urbanas.

Mais ainda que o estudo integra iniciativa conjunta com o Banco Europeu de Investimentos, que pode ser uma “ponte entre cidades que desejam estruturar projetos de baixo carbono”. Ou seja, já tem um “intermediário financeiro”, nas palavras de Gustavo Ribeiro, diretor da GIZ no Brasil.

Mas, para isso, os obstáculos observados, num total de sete, e sob o tradicional guarda-chuva de problemas brasileiros – “de natureza burocrática e de políticas públicas” – precisariam ser ultrapassados. Do baixo nível de governança coordenada entre os entes da federação às dificuldades fiscais, passando, claro, pela insuficiência de planejamento urbano em projetos locais consistentes.

Nada que já não se conheça historicamente do Brasil, dá entender Luana Betti, coordenadora de Economia Urbana da WRI Brasil, ao alinhar “as necessidades históricas brasileiras com a necessidade de mitigação e adaptação climática”.

O trabalho, que contou com apoio institucional do Ministério de Mina e Energia, detalha várias sugestões dentro dos eixos transporte e mobilidade de baixa emissão, habitação e edifícios sustentáveis, coleta urbana de resíduos sólidos, entre outros.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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