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Governo mais que triplica imposto de importação para borracha natural

16 ago 2023, 10:35 - atualizado em 16 ago 2023, 10:35
Borracha importação alíquota
Imposto do elastômero passará de 3,2% para 10,8% por um período de 24 meses; Fávaro diz que medida fortalece produção de borracha do Brasil (Foto: Pixabay)

Em reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Camex (Câmara de Comercio Exterior), realizada nesta terça-feira (15), o Governo Federal aprovou a elevação da alíquota do imposto aplicada pelo Brasil à importação da borracha natural.

Assim, o imposto do elastômero passará de 3,2% para 10,8%, por um período de 24 meses.

A heveicultura (cultivo da seringueira para extração do látex) brasileira enfrenta dificuldades conjunturais em razão das quedas acentuadas no preço internacional do elastômero e da consequente perda de competitividade frente aos produtos importados de países do Sudeste Asiático.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou que “a indústria voltou a consumir mais produtos aqui no Brasil, mas deve comprar dos produtores brasileiros. Aprovamos hoje a taxação de 10,8% na importação de borracha natural. Isso vai fortalecer os produtores, a cadeia produtiva e a indústria também”.

Ele explicou que no começo do ano o governo precisou retomar a taxação de pneus importados para o Brasil. O governo anterior havia retirado a taxação.

“Esse trabalho foi feito com muita dedicação pelo nosso secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, com o nosso vice-presidente Geraldo Alckmin. Essa é uma medida importante que fortalece toda a cadeia da borracha natural, desde o produtor até a indústria nacional”.

Fávaro esclarece que outra decisão importante para a borracha brasileira foi tomada. “O presidente da Conab, Edegar Pretto, e toda sua diretoria, já lançaram os editais de apoio à comercialização da borracha”.

“É o governo se fazendo presente com intuito de fortalecer tanto a indústria como os produtores. É o Brasil agora no rumo certo”, conclui o ministro.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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