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Governo reduz novamente teto para custo de térmica a ser despachada

24 fev 2022, 19:21 - atualizado em 24 fev 2022, 19:21
Setor Eletrico
Em caso de indisponibilidade forçada de usinas termelétricas dos subsistemas Sul ou Sudeste/Centro-Oeste ou situações excepcionais devidamente justificadas (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Diante da tendência de recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, o governo brasileiro decidiu reduzir o teto para o acionamento de térmicas mais caras para 8 mil MW médios, em horizonte mensal, limitadas ao Custo Variável Unitário (CVU) de até 375,66 reais/MWh, segundo comunicado nesta quinta-feira.

No entanto, poderá haver exceções, em caso de necessidade, disse na nota o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CSME).

No início do mês, o órgão havia decidido que o valor teto para os despachos termelétricos e para importação de energia elétrica dos países vizinhos seria de 600 reais/MWh.

“Em caso de indisponibilidade forçada de usinas termelétricas dos subsistemas Sul ou Sudeste/Centro-Oeste ou situações excepcionais devidamente justificadas, e com vistas à preservação do reservatório equivalente do subsistema Sul, poder-se-á despachar usinas com CVU superior ao limite estabelecido”, informou.

Em reunião extraordinária do comitê, nesta quinta-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse que houve uma “melhora significativa” nos reservatórios de hidrelétricas, destacadamente nas bacias da região Sudeste/Centro-Oeste, em função das chuvas.

No entanto, em relação ao Sul, o órgão informou a permanência de condições hidrológicas desfavoráveis.

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