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Grendene vê lucro crescer quase 50% no 4º trimestre

04 mar 2021, 20:32 - atualizado em 04 mar 2021, 20:39
Segundo a Grendene, o quarto trimestre foi um dos melhores em termos de volume de pares de calçados (Imagem: Facebook)

A Grendene (GRND3) teve crescimento de 47,7% no lucro líquido do quarto trimestre do ano passado ante o mesmo período de 2019. De acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta quinta-feira (4), o montante aumentou de R$ 209,2 milhões para R$ 309 milhões. Excluindo os efeitos não recorrentes, o valor ficou em R$ 314,6 milhões.

A receita líquida mostrou expansão de 25,7% no comparativo anual, de R$ 665,7 milhões a R$ 837,1 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 243,8 milhões, o que corresponde a um aumento de 37,3% em relação aos R$ 177,6 milhões reportados um ano antes. Tirando os efeitos não recorrentes, o montante totalizou R$ 250,5 milhões.

Segundo a Grendene, o quarto trimestre foi um dos melhores em termos de volume de pares de calçados. O montante subiu para 62,1 milhões (de 49 milhões nos últimos três meses de 2019).

A companhia associa o desempenho positivo do período a alguns fatores, como (i) boa receptividade das coleções primaveira/verão, (ii) afrouxamento das medidas restritivas no fim do ano, (iii) prorrogação do auxílio emergencial, (iv) escassez de matérias-primas, levando à concentração de pedidos em grandes fabricantes de calçados e (v) maior demanda por produtos de chinelo de dedos e gáspeas.

“No quarto trimestre, a Grendene manteve o forte ritmo de recuperação apresentado no terceiro trimestre, apesar da desaceleração do vigor de crescimento da economia doméstica e internacional”, disse a empresa. “O excelente resultado do segundo semestre de 2020 amenizou a performance negativa do segundo trimestre, quando a Grendene praticamente não faturou, em consequência dos decretos do estado do Ceará que proibiram a retomada das atividades não essenciais no estado para combater a disseminação da Covid-19”.

As vendas para o mercado externo continuaram em trajetória de queda no quarto trimestre devido ao aumento de casos de Covid-19 no mundo, o que levou à imposição de lockdowns.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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