Setor Elétrico

Grupo de renováveis Atlas tem aval do Cade para comprar projetos solares em MG e SP

25 set 2020, 15:12 - atualizado em 25 set 2020, 15:12
Energia Solar
O negócio vem à tona pouco depois de executivos da Atlas terem afirmado à Reuters, em julho, que a empresa focada em energia solar tem planos de até dobrar a carteira de ativos no Brasil nos próximos três anos (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Uma empresa do grupo Atlas, controlado pelo fundo de private equity Actis, recebeu autorização do órgão brasileiro de defesa da concorrência para a aquisição de projetos solares pré-operacionais em Minas Gerais e São Paulo.

A transação, que envolve a Atlas Casablanca Comercializadora de Energia e a desenvolvedora de projetos Powertis, com sede na Espanha, foi aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), de acordo com despacho no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

O negócio vem à tona pouco depois de executivos da Atlas terem afirmado à Reuters, em julho, que a empresa focada em energia solar tem planos de até dobrar a carteira de ativos no Brasil nos próximos três anos.

As empresas assinaram memorando de entendimento que prevê a compra pela Atlas da totalidade do capital social de sociedades controladas pela Powertis responsáveis pela implementação de usinas fotovoltaicas com previsão de início das operações em fevereiro de 2022 e janeiro de 2023.

“A Atlas Energia acredita que o mercado de geração de energia solar está em expansão no Brasil, de forma que a aquisição… representa uma boa oportunidade de investimento. Para a Powertis, a operação representa uma oportunidade de arrecadar recursos para novos negócios”, apontou o Cade em parecer.

A Atlas faz parte de um grupo com negócios de geração renovável no Chile, México e Uruguai, além de parques em operação na Bahia e no Ceará.

Já a Powertis pertence à Soltec Power Holdings, especializada na fabricação e execução de projetos de energia solar na Europa e América Latina.

O valor da operação entre as empresas não foi revelado.

O Cade avaliou que a transação não gera riscos à concorrência, dado o baixo percentual de participação das empresas no mercado.

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