Economia

Guerra na Ucrânia teve impacto sobre projeção de crescimento do PIB, diz secretário de Guedes

17 mar 2022, 11:25 - atualizado em 17 mar 2022, 11:25
A Secretaria de Política Econômica anunciou nessa quinta uma redução da sua projeção para a alta do PIB deste ano para 1,5%, de 2,1% antes (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Os impactos econômicos negativos gerados pela guerra na Ucrânia já sensibilizaram a projeção do governo para o crescimento do Brasil, informou nesta quinta-feira o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Pedro Calhman.

“A projeção do PIB foi revisada para baixo em grande parte por fatores técnicos e estatísticos ligados aos números do PIB no passado, a guerra na Ucrânia também teve impacto”, disse.

Calhman afirmou que as previsões para o crescimento global caíram e as condições financeiras ficaram mais restritivas, fatores agravados pelo conflito na Ucrânia. Segundo ele, as projeções também já incorporam o impacto da alta de commodities sobre a inflação.

O secretário ressaltou ainda que além do impacto já observado até o momento, a guerra será um fator de incerteza no resto deste ano.

A Secretaria de Política Econômica anunciou nessa quinta uma redução da sua projeção para a alta do PIB deste ano para 1,5%, de 2,1% antes. Para 2023, a projeção foi mantida em 2,5%.

Segundo o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o governo está adotando agora a mesma estratégia implementada durante a pandemia de Covid-19, com adoção de medidas faseadas de resposta à crise a depender da evolução do cenário.

Em meio a estudos no governo para conceder subsídios diretos a combustíveis para amenizar alta de preços, o secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que a equipe econômica tem conseguido promover uma consolidação fiscal, destacando que é importante continuar nesse caminho.

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